O vereador do PSL, Cláudio dos Santos, 40, empresário, vulgo Claudião Oklahoma, cometeu crime de injúria racial contra Maila Barros, funcionária da administração da Sicredi, e esposa de um desafeto político do vereador, na cidade de Tatuí, SP.
Claudião Oklahoma , Bolsonarista radical e defensor da ditadura militar, na última sexta-feira (25/03) fez comentários, de teor profundamente racista e misógino, dirigidos a Maila Barros, em um grande grupo de whatssap da região chamado “Grupo do Jaum”. As mensagens, vazadas em redes sociais abertas na última semana por membros do grupo, são nauseantes:
Não se trata de um grupo de whatssap qualquer, o “Jaum”, originado no contexto de uma grande confraternização na região de Tatuí conta com a maior parte das pessoas mais influentes do município, o que faz com que o material postado por lá seja, em termos práticos, quase um material público. O número de telefone vinculado aos comentários é o mesmo divulgado no perfil público de Claudião Oklahoma no Facebook, o que descarta possibilidade de fraude nas postagens.
Bolsonarista de carteirinha
O político do PSL é conhecido por suas posições retrógradas e foi mais um dos milhares de eleitos na esteira da vitória de Bolsonaro em 2018.
Ao tomar conhecimento das postagens a vítima registrou B.O. on-line. Concomitantemente diversos grupos e movimentos sociais iniciaram trabalho de rede para amplificar a denúncia e exigir a abertura de processo de cassação de mandato do vereador racista.
Intimidação
Não contente com “apenas” injuriar a esposa de seu desafeto Claudião Oklahoma ainda foi ao local de trabalho da vítima como forma de intimidação solicitar que ela interferisse junto a seu marido, que estaria “caluniando” o Bolsonarista em sua redes sociais. Em áudio, da conversa gravada, recebido pelos Jornalistas Livres, o cinismo do vereador na abordagem da vítima fica patente e mesmo flagrado com o vazamento dos prints de suas falas Claudião Oklahoma não assume a autoria das postagens quando confrontado por Maila Barros.
Para coroar a lamentável atitude, segundo a vítima, durante a conversa o vereador teria feito uma referência a um crime, ocorrido em Fevereiro deste ano no município, como forma de intimidação. “Você sabe o que aconteceu com o cigano”. Uma alusão ao taxista Luciano Batista assassinado com 9 tiros em frente a sua residência no Bairro Jd. Primavera.
Os métodos milicianos e a verve racista de Bolsonaro realmente fazem escola ou será o presidente apenas mais um dos milhares de políticos de atuação gangsterística nos feudos eleitorais e rincões do Brasil? Um representante legítimo de um mal secular que persiste e se espraia cada vez mais?
Uma resposta
Misógino, excomungado.