Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #88 – Anaís Escalona: Trinitárias

Anaís Escalona apresenta o 88º ensaio do Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro - Imagens que narram nossa história
Anaís Escalona. Trinitárias2

Trinitárias. 04.2020

Trinitárias é o resultado do processo de reconstrução de memórias narradas pela avó paterna da artista, a Sra. Carmen Isaura Alvarado de González, nascida na cidade de Siquisique, Estado de Lara, Venezuela.

O ensaio é composto por cinco imagens que misturam a técnica de bordado e colagem, dedicadas à avó da artista. Nele, Anaís Escalona, procura reconstruir algumas cenas imaginadas a partir de histórias narradas sem se preocupar em fazer um registro fiel das mesmas, mas sim, em fazer uma homenagem à história da matriarca da família González Alvarado.

Anaís Escalona. Trinitárias1
Anaís Escalona. Trinitárias2

Anaís Escalona. Trinitárias 3
Anaís Escalona. Trinitárias 4

Anaís Escalona. Trinitárias5
Anaís Escalona. Trinitárias6

Anaís Escalona. Trinitárias7
Anaís Escalona. Trinitárias8

Anaís Escalona. Trinitárias 9
Anaís Escalona. Trinitárias 10

.

Minibio

Anaís Escalona (Barquisimeto, Venezuela, 1993). Artista visual, residente no Brasil há 14 anos. Formada na Faculdade de Comunicação e Artes como bacharel em Fotografia pelo Centro Universitário Senac, com conclusão em 2018.

Sua pesquisa baseia-se no registro e experimentação de diversas linguagens visuais do corpo feminino, tendo como plano de fundo as transformações que a imigração lhe permite experimentar.

Atualmente sua expressão transita entre colagens, bordados e lambes espalhados pela cidade de São Paulo. Procura com seu trabalho registrar e expressar processos e descobertas individuais não somente como mulher, mas como mulher imigrante, como o ensaio Trinitárias.

.

Para conhecer mais o trabalho da artista

Instagram: https://www.instagram.com/anais.escgonzalez/  

Facebook: https://www.facebook.com/anais.escalona.fotografia 

.

O projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro é um projeto dos Jornalistas Livres, a partir de uma ideia do artista e jornalista livre Sato do Brasil. Um espaço de ensaios fotográficos e imagéticos sobre esses tempos de pandemia, vividos sob o signo abissal de um governo inumanista onde começamos a vislumbrar um porvir desconhecido, isolado, estranho mas também louco e visionário. Nessa fresta de tempo, convidamos os criadores das imagens de nosso tempo, trazer seus ensaios, seus pensamentos de mundo, suas críticas, seus sonhos, sua visão da vida. Quem quiser participar, conversamos. Vamos nessa! Trazer um respiro nesse isolamento precário de abraços e encontros. Podem ser imagens revistas de um tempo de memória, de quintal, de rua, documentação desses dias de novas relações, uma ideia do que teremos daqui pra frente. Uma fresta entre passado, futuro e presente.

Outros ensaios deste projeto: https://jornalistaslivres.org/?s=futuro+do+presente

COMENTÁRIOS

POSTS RELACIONADOS

Sobre a crise na UERJ

Por RODRIGO PEREZ OLIVEIRA, professor de História na UFBA Ao longo das últimas semanas, vimos acontecer aquela que talvez tenha sido a maior crise em

A poeta e o monstro

A poeta e o monstro

“A poeta e o monstro” é o primeiro texto de uma série de contos de terror em que o Café com Muriçoca te desafia a descobrir o que é memória e o que é autoficção nas histórias contadas pela autora. Te convidamos também a refletir sobre o que pode ser mais assustador na vida de uma criança: monstros comedores de cérebro ou o rondar da fome, lobisomens ou maus tratos a animais, fantasmas ou abusadores infantis?

110 anos de Carolina Maria de Jesus

O Café com Muriçoca de hoje celebra os 110 anos de nascimento da grande escritora Carolina Maria de Jesus e faz a seguinte pergunta: o que vocês diriam a ela?

Quem vê corpo não vê coração. Na crônica de hoje falamos sobre desigualdade social e doença mental na classe trabalhadora.

Desigualdade social e doença mental

Quem vê corpo não vê coração.
Na crônica de hoje falamos sobre desigualdade social e doença mental. Sobre como a população pobre brasileira vem sofrendo com a fome, a má distribuição de renda e os efeitos disso tudo em nossa saúde.

Cultura não é perfumaria

Cultura não é vagabundagem

No extinto Reino de Internetlândia, então dividido em castas, gente fazedora de arte e tratadas como vagabundas, decidem entrar em greve.