Mulheres Indígenas, liderança!
São fortes, são delicadas, belas em cores, são poesia. É feminino sagrado, é mulher indígena. É nossa história, tesouro! As mulheres indígenas vivem o protagonismo da sua história, se fortalecem no presente e se conectam a um futuro com olhares distantes, ainda sonhos. Tantos sonhos.
As mulheres indígenas não desistem, elas resistem, são guerreiras do hoje, lutam no agora, é bravura que encanta! Seguem honrando o ensinamento ancestral, respeitando o feminino e recebendo a força da líder mãe que as impulsionam a continuar na luta pela defesa do seu povo, por integridade e saúde, para manter a tradição, a cultura original e por respeito a memória da vida e a cura da terra.
Carregam consigo a responsabilidade sobre o legado feminino na tradição com a família, com o parto, as curas, os rituais, o casamento, a maternidade. E no compartilhar do legado ancestral, incorporam a linguagem do coração, a força matriarcal e a energia da terra. Tudo é feito com sabedoria e afeto, exemplo. As meninas quando caminham para o desabrochar da vida, amparadas por essa força, se desenvolvem e seguem firmes de encontro de sua mulher sagrada.
A vida contemporânea traz ainda mais desafios. São as partidas em busca de outros rumos, mergulhos profundos. São os encontros entre culturas, é diversidade. Novos campos de batalha, é política, é arte, escrita e poesia, num vasto mundo. O propósito? O mesmo! Toda essa história precisa ser contada, valorizada, espalhada. Que despertem as consciências humanas para a valorização da vida indígena, dos saberes ancestrais, do feminino que é forte e sagrado, da riqueza que a existência dos povos originários e de suas mulheres representa para nós e da urgência em nos unirmos em uma corrente universal de luta para a preservação dessas vidas.
Terra, seu corpo! Água, seu sangue! Ar, seu sopro! E fogo, seu espírito.
Nas imagens, mulheres Kaxinawá, Huni kuin , Kamayurá, Kuikuro, Guarani Kaiowá, Guarani. Anciãs, cacicas, pajés, rezadeiras, meninas, meninas moças, mães, mulheres.
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Minibio
Cassandra Cury é fotógrafa, indigenista e ativista. Em sua trajetória profissional, percorreu grande parte do território brasileiro e de países da América do Sul e Europa, sempre com o olhar voltado aos povos e comunidades tradicionais e focada nas belezas naturais e culturais. Há oito anos, segue incansável na busca pela captura da vida real dos povos indígenas, sua história, as maravilhas da cultura, seus sonhos, suas dores e alegrias, a trajetória de resistência, a luta por respeito e liberdade, seu direito de existir.
“O mundo precisa ver e contemplar as belezas e ouvir essas vozes. O grito vai ecoar!”
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Para conhecer mais o trabalho da artista
https://www.instagram.com/cassandracury/
http://cassandracury.com.br/
https://www.flickr.com/photos/cassandracury/
https://olhares.com/CassandraCury
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O projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro é um projeto dos Jornalistas Livres, a partir de uma ideia do artista e jornalista livre Sato do Brasil. Um espaço de ensaios fotográficos e imagéticos sobre esses tempos de pandemia, vividos sob o signo abissal de um governo inumanista onde começamos a vislumbrar um porvir desconhecido, isolado, estranho mas também louco e visionário. Nessa fresta de tempo, convidamos os criadores das imagens de nosso tempo, trazer seus ensaios, seus pensamentos de mundo, suas críticas, recriar seus sonhos, sua visão da vida. Quem quiser participar, conversamos. Vamos nessa! Trazer um respiro nesse isolamento precário de abraços e encontros. Podem ser imagens revistas de um tempo de memória, de quintal, de rua, documentação desses dias de novas relações, essenciais, uma ideia do que teremos daqui pra frente. Uma fresta entre passado, futuro e presente.
Outros ensaios deste projeto: https://jornalistaslivres.org/?s=futuro+do+presente
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