Os “18 jovens do CCSP” que caíram na armação de Balta Nunes foram inocentados

Vitória da justiça, da liberdade de expressão e da verdade. Os 18 manifestantes foram presos no dia 04 de setembro de 2016 no primeiro grande ato contra Michel Temer foram considerados inocentes na última segunda-feira (22).

A juíza responsável, Cecília Pinheiro da Fonseca, da 3ª Vara Criminal do Fórum Criminal da Barra Funda, afirmou hoje que “Havia indícios de que os réus seriam autores dos delitos em questão, mas tais indícios não foram corroborados nem fortalecidos de forma cabal, de modo que os elementos de prova são frágeis, sem autorizar decreto condenatório. Diante desse contexto, impõe-se a absolvição dos réus, por insuficiência probatória” e que “A mera apreensão dos objetos, repita-se, todos de porte lícito, não enseja a conclusão de que o grupo ali estivesse para causar danos ao patrimônio público ou privado nem para agredir os policiais ou outros indivíduos, não havendo demonstração suficiente de que seriam usados para a prática de crimes.”.

A HISTÓRIA 

A história começou 4 dias após o golpe sofrido pela presidente eleita Dilma Rousseff. O grupo, que mantinha contato por WhatsApp, marcou de se encontrar no Centro Cultural de São Paulo, na Avenida Vergueiro, região central de São Paulo, para irem juntos até o ato que se concentrava na Av. Paulista. Mas William Pina Botelho, conhecido como Balta Nunes, se infiltrou no grupo de jovens numa ação do Exército para forjar um ato terrorista dos jovens. O capitão do Exército atuava para mapear manifestantes por redes sociais desde 2014.

Ao chegarem no CCSP o grupo de jovens foi surpreendido por um gigantesco aparato policial que os prendeu e encaminhou para o DEIC, Departamento Estadual de Investigações Criminais, onde permaneceram durante horas incomunicáveis. As alegações? De que estariam reunidos para praticar atos, futuros, de vandalismo.

Para sustentar as alegações a PM apresentou como provas itens como: vinagre, materiais de primeiro socorros, um chaveiro, roupas pretas e celulares. Uma barra de ferro, que de acordo com os jovens, foi implantada pelos PMs para incriminá-los

COMENTÁRIOS

2 respostas

  1. Beleza! Só uma pergunta. E o porraloca do milico envolvido nessa farsa não vai sequer receber uma repreensão?

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