Não sou amado por ser bom, eu sou bom por ser amado

Aqui, onde chove na manhã da cidade, assisto na tela do computador encontro surpreendente, palavras da cultura de paz e um afloramento do amor que move a crença na vida.  Promovido pelo CEBB – Centro de Estudos Budistas Bodisatva, com o tema Ações Positivas em Movimento, reuniu Lia Diskin, May East, Luiz Gonzaga de Souza Lima, que propõe entrarmos num tempo de troca de sonhos e Ailton Krenak, falando da vida que transpassa esse tempo em que vivemos.

Crianças no rio Xingu observam o movimento da vida

Após a imersão de todos no isolamento intenso de cada qual, o luminoso encontro traz complexas reflexões,  aponta a emersão de uma nova rede, comunidades de aprendizados, de possibilidades e percepções, a inevitável dança da transição.

May East revela a importância das bordas, das zonas de transição, a semente do potencial. Sentarmos em cima de nossos conflitos é a melhor maneira de vivermos em paz, ironiza o pensador indígena Krenak, onde complementa Lia Diskin, citando Desmond Tutu: não sou amado por ser bom, eu sou bom por ser amado.

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