Entenda a fala do Lula sobre MST no Jornal Nacional

Lula no JN: MST produziu mais de 15 mil toneladas de arroz e está presente na alimentação de escolas, hospitais e até do Exército Brasileiro.
Colheita de Arroz Foto: Reprodução/ MST- Alexandre Garcia
Colheita de Arroz Foto: Reprodução/ MST- Alexandre Garcia

O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) produziu mais de 15 mil toneladas de arroz livre de agrotóxicos, na safra de 2021/2022, sendo há 10 anos o maior produtor da América Latina. As mais de 310 mil sacas de arroz são distribuídas por várias partes do Brasil e do mundo e está presente na alimentação de escolas, hospitais, universidades, institutos federais, Forças Armadas e até do Exército Brasileiro.

Por Maiara Rauber, do MST e Melannie Silva, do Jornalistas Livres

Foto: Reprodução/ MST – Alexandre Garcia

De acordo com Instituto Rio Grandense do Arroz (Irga), o MST é considerado o maior produtor de arroz orgânico da América Latina, e segue nessa posição há mais de 10 anos. Segundo Martielo Webery, do setor de comercialização da Cooperativa dos Trabalhadores Assentados da Região de Porto Alegre (Cootap), as famílias camponesas estimavam colher, na safra 2021/2022, mais de 15 mil toneladas, cerca de 310 mil sacas de 50 kg do produto, em aproximadamente 3.196,23 hectares.

A reconhecida produção gaúcha do arroz agroecológico do MST é coordenada por nove cooperativas conquistadas por meio da luta do movimento pela Reforma Agrária Popular e produção de alimentos saudáveis, livres de veneno.

O cultivo principal é de arroz orgânico nas variedades agulhinha e cateto. Em todo o estado, a produção do alimento é feita por 296 famílias, em 14 assentamentos, que se dividem em 11 municípios gaúchos das regiões Metropolitana, Sul, Centro Sul e Fronteira Oeste.

Em março de 2022 foi realizada a a 1ª Festa da Colheita do Arroz Agroecológico, como forma de celebrar uma colheita que é, ao mesmo tempo, altamente produtiva, ecológica e orgânica. Um contraponto ao modelo do agronegócio que só neste ano teve mais de 500 mil substancias tóxicas liberadas pelo presidente Jair Bolsonaro para serem usadas na produção.

“Para nós do MST, essa edição da Colheita do Arroz Agroecológico tem uma enorme  importância. Queremos celebrar esse momento com a sociedade gaúcha e brasileira, pois essa é uma construção coletiva das cooperativas e das famílias assentadas. A nossa produção orgânica é uma alternativa, onde a vida das pessoas e o cuidado com a natureza estão acima do lucro”, pontua Marildo Mulinari, do setor social organizativo da Cooperativa dos Trabalhadores Assentados da Região de Porto Alegre (Cootap). O Sem Terra ainda reafirma o compromisso do MST com a luta da classe trabalhadora e a luta pela Reforma Agrária Popular.

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