Maria Lúcia Fatorelli em entrevista sobre a PEC Emergencial

As medidas emergenciais desagradaram vários grupos e classes. Ainda que o Governo tenha insistido na necessidade da adoção dessas medidas para impedir o que chamou de "crise financeira insustentável", Maria Lúcia Fatorelli explica porque esses argumentos são falaciosos.

A Proposta de Emenda à Constituição nº 186/19 foi promulgada no dia 15 de março. A Câmara dos Deputados já havia aprovado às pressas a medida conhecida como “PEC Emergencial”. Entre outras medidas, a PEC congela o salário dos servidores públicos por 15 anos.

Deputados da oposição votaram quase que inteiramente contrários à proposta mas foram vencidos pela maioria, notadamente a base de apoio ao governo. Este, de certa maneira, se aproveitou do desespero de milhões de brasileiros que acreditaram nessa dicotomia, uma aparente necessidade de se manter o auxilio emergencial. No entanto, o benefício agora vem bem menor, por menos tempo e para um menor número de pessoas.

Os efeitos da PEC Emergencial são extensos e vão reverberar no cenário econômico e social do país por décadas. É sobre esse tema que nós conversamos com a professora Maria Lúcia Fatorelli, da ONG Auditoria Cidadã, que há mais de 20 anos atua nesse segmento no país.

Confira a entrevista concedida à jornalista Juliana Medeiros.

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