Simon Boric, irmão do atual presidente do Chile, foi atacado na quinta-feira (01/09). De acordo com a imprensa local, Simon trabalha como assessor de imprensa na Universidade do Chile, e caminhava do lado de fora da sede quando foi abordado por um grupo não identificado, que o atacou. Outros três funcionários da universidade estavam com o irmão do presidente também sofreram agressões
Por Beatriz Pecinato
O ministro da Secretaria Geral da Presidência, Giorgio Jackson, fez uma declaração a respeito do ocorrido, repudiando o ataque e considerando-o uma situação muito grave. Gabriel Boric, o presidente do Chile, já está ciente do acontecimento e visitou o local.
No dia 04/09, a população chilena passará por um plebiscito – uma consulta popular que acontece antes de uma lei ser implementada, de modo que a população pode rejeitar ou aprovar as propostas que lhes são apresentadas – para aprovar a nova Constituição do país. Mais de 15 milhões de cidadãos estão inscritos para participar da votação, que é obrigatória para maiores de 18 anos. A escrita da nova Carta Magna aconteceu há um ano, e a consulta popular ocorreu há dois meses atrás.
A Constituição em vigor foi criada durante a ditadura fascista de Augusto Pinochet, que comandou o Chile entre 1974 e 1990. O período em que Pinochet esteve no poder foi considerado um dos mais violentos da América Latina, em que mais de 40 mil pessoas foram torturadas e cerca de 3 mil pessoas foram mortas.
A eleição de Gabriel Boric, que ocorreu no início deste ano, polarizou o Chile, já que o presidente está aliado aos ideais de esquerda. Ontem, 01/09, a vice do presidente da Argentina, Cristina Kirchner, também foi atacada. Um brasileiro, opositor do atual governo argentino, apontou uma arma para a vice e chegou a puxar o gatilho, porém a arma falhou na hora do disparo.
O grupo que atacou o irmão do atual presidente é opositor ao governo chileno. O homem que atacou Cristina Kirchner é opositor ao governo argentino. A onda de oposição aos governos da América Latina está violentas e perigosas.
Uma resposta
ocorreu no início deste ano, polarizou o Chile, já que o presidente está aliado aos ideais de esquerda. Ontem, 01/09, a vice do presidente, Cristina Kirchner, também foi atacada. Um brasileiro, opositor do atual governo, apontou uma arma para a vice e chegou a puxar o gatilho, porém a arma falhou na hora do disparo.