Não é montagem. A revista “IstoÉ” (conhecida nos meios jornalísticos como “QuantoÉ”, vendida como sempre) colou mesmo a cabeça de Sergio Moro na capa da revista “Time” que deu a Donald Trump o título de “Personalidade do Ano” em 2016. Nem pra fazer um retrato a revista serve! A coisa é tão vergonhosa que até o rasgo no tecido da cadeira foi mantido. A madeira da cadeira tá toda ferrada. O pescoço do Moro, na montagem, está parecendo de um doente de bócio, e a sombra no fundo sugere uma puta ameaça!
Os caras da Editora Três (proprietária da “IstoÉ”), em sua ânsia de bombar o juiz que perseguiu Lula e jogou o país no colo de Bolsonaro, são toscos demais. A um ponto que não perceberam que a capa da “Time” quis mostrar um presidente sinistro, ameaçador e paranoico (por isso ele olha para trás, desconfiado), que manda em um País que está em frangalhos.
Ironia involuntária da “IstoÉ”
É preciso entender que a “Time” não confere o título de “Personalidade do Ano” apenas às pessoas alinhadas à linha editorial da revista. Por exemplo, a revista conferiu o mesmo título em 1938 a Adolf Hitler. A publicação norte-americana não necessariamente elege pessoas influentes pela sua capacidade de fazer o bem.
Influência negativa também é levada em consideração.
Mas é isso: Moro é o plano do Departamento de Estado Americano e da direita brasileira para a chamada “Terceira Via”, o que, neste Brasil triste, equivale a manter o bolsonarismo (que Moro apoiou entusiasticamente), sem Bolsonaro.
Aliás, esse roteiro está escrito desde a volta de Moro ao Brasil e se consolidou no dia 29 de setembro, quando o governador João Doria (PSDB) e o ex-ministro Luiz Henrique Mandetta jantaram na casa do empresário Caco Alzugary, o dono da Editora Três e da “IstoÉ”.
Quem tem uma imprensa dessas não precisa de agência de checagem. É tudo fake news!