Laura Capriglione abre seminário da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação é uma das convidadas da mesa. Laura dispara:
“Para fazer este golpe eles dependem
dos jornais tradicionais para esconder as maldades que farão”,
afirmou. Para Capriglione, com todas as críticas que se possa ter aos governos Lula e Dilma, fica cada dia mais claro o caráter nefasto de derrubada de direitos conquistadas desde o período Vargas. O seminário ocorre em Brasilia nesta segunda e terça (6 e 7 de junho).
Laura, com experiência de reportagem nos principais veículos de comunicação comercial, relembra que haviam disputas comerciais e diversidade de conteúdos entre vários veículos.
“Folha era adversária do Estadão, Veja da Isto é, SBT da Globo e Globo da Record,
mas agora, como explicitou Paulo Henrique Amorim,
de um dia para o outro se unificaram todas as vozes para criminalizar os governos do PT.
Como disse PHA unificou-se o Partido da Imprensa Golpista, o PIG”.
Ela destaca que seu coletivo, os Jornalistas Livres, fizeram críticas também à falta de firmeza das gestões do PT pela não realização de reformas básicas, como as das comunicações. Mas demonstra como o golpe está sendo denunciado internacionalmente, apesar dos mesmos veículos tradicionais brasileiros estarem construindo uma narrativa completamente enviesada.
Laura trouxe o exemplo da participação ativa na cobertura das ocupações das escolas em São Paulo.
“Enquanto Geraldo Alckmin (governador de SP) era vitimizado
pela mídia tradicional que criminalizava os movimentos estudantis
nós (Jornalistas Livres) estávamos dentro mostrando a molecada reformando as escolas,
limpando, desentupindo, as avós dando conselhos, dicas, eles fazendo saraus, e de repente,
a verdade veio à tona e até o eleitorado de São Paulo, berço do Tucanistão, virou em.defesa dos estudantes”,
afirmou.
Ela lembrou que nesta cobertura os Jornalistas Livres costumavam participar ativamente das ocupações, colaborando com oficinas, empoderando os estudantes com ferramentas populares e técnicas para que eles mesmos pudessem produzir essa comunicação dos processos.
2 respostas
Sera um grande debate sobre a educação pública brasileira. Os Jornalistas livres depois irão colocar nas redes sociais? Um abraço , João Marciano.