Redes sociais

“Adeus, Facebook, é hora de algo novo”: Wikipedia anuncia nova rede social, sem publicidade

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O fundador da Wikipedia, Jimmy Wales, anunciou a criação de uma nova rede social baseada em um modelo alternativo ao Facebook e outras plataformas similares, financiado apenas por doações e livre de publicidade.

“Adeus, Facebook, é hora de algo novo”, declarou Wales na feira “Digital X”, na cidade de Colônia, na Alemanha, ao anunciar a rede WT:Social , que se encontra ainda em fase de desenvolvimento.

“Já imaginou uma rede social onde toda a comunidade possa editar os conteúdos?”, perguntou Wales à audiência. E em seguida explicou que sua ideia é “transferir os princípios da Wikipedia a uma rede social”.

O criador da enciclopédia virtual prometeu aos usuários que se registrarem na plataforma nesta primeira etapa que receberão dele uma solicitação de amizade, enviada pessoalmente, informou a imprensa alemã.

“Nunca venderemos seus dados”

Em sua página na web, a WT:Social afirma que outras redes sociais, à medida em que foram crescendo, “também amplificaram as vozes dos maus atores em todo o mundo”, enquanto seus algoritmos só se preocupavam “em manter as pessoas viciadas em plataformas sem conteúdo”.

Em contrapartida, assegura que seu projeto busca ser diferente e que “nunca” venderá os dados de seus usuários, pois sobrevive “graças a generosidade de doadores individuais, para garantir que a privacidade se mantenha protegida e que o espaço social esteja livre de publicidade”.

“Autorizaremos [a cada usuário] que tomem suas próprias decisões a respeito do conteúdo que recebem e que editem diretamente os títulos enganosos ou marquem publicações problemáticas”, promete o WT:Social.

 

Tradução: Eduardo Hegenberg para os Jornalistas Livres.

11 Comments

  1. Solange

    06/11/19 at 17:49

    Ótima idéia!

  2. Sonia M. Costa

    06/11/19 at 18:29

    Isso é uma ótima ideia heim. Quero ser uma das primeiras!

  3. william lima

    06/11/19 at 21:18

    Finalmente algo a altura

  4. ventomar

    07/11/19 at 9:56

    Tô dentro já!

  5. DiCastro

    07/11/19 at 13:22

    Excelente ideia. Precisamos inovar

  6. Elizeu Sousa

    08/11/19 at 5:57

    Muito bom! Caminho alternativo… O mundo cibernético ainda pode ser sincero!

  7. BËN MÄHREN QADËSH

    11/11/19 at 11:47

    Só não te disseram que, para não ter propagandas, você terá que pagar cerca de U$12,00/mês. Fui lá e conferi…..

  8. Carlos Alcencio

    17/11/19 at 21:38

    Que bom poder contar com esta possibilidade!
    Se for, mesmo, desta forma como se anuncia, não vejo a hora de ter minha página por lá!
    Parabéns pela inovação!!

  9. Carlos Frederico Reinardo Dreher

    17/11/19 at 22:55

    COMO POSSO ME INSCREVER ?

  10. Teresa Madeira

    12/12/19 at 11:46

    Existe só em inglês?

  11. Sergio Nunes

    13/12/19 at 22:54

    O FB E O ESPAÇO DEMOCRÁTICO

    Sinceramente não mais vejo serventia no FB, que cada vez mais vem restringindo o acesso às informações.
    Entendo que as celeumas, os embates e os debates muitas vezes resvalam para a agressão e ofensas.
    E esse resultado é previsível porque lhe damos com o senso comum; não sabe argumentar, é desprovido de ideias e se expressa pelo fígado, sem qualquer base científica.
    E indubitavelmente, o diálogo se anula e o insulto prevalece.
    Apesar dessa adversidade apropriada numa sociedade carecente de diálogo, os fatores intervenientes, ideológicos e fundamentalistas se impõem por obra e graça de poderes manipuladores doutrinários e midiáticos.
    Mas não deveria ser critério de separação entre utentes das redes sociais, pois mesmo na ignorância das opiniões e na exaltação das narrativas, o processo vai fluindo e há de chegar não sei quando a um nível de amadurecimento.
    A rede social surge como pressuposto de participação democrática, mas o que vivenciamos, no Brasil, é uma seletividade amordaçante e discriminatória, o grande paradoxo, a narrativa se restringe, a expressão se afunila e o diálogo desaparece.
    Falamos para os mesmos no limite que o calar confere.
    No entanto, nossos espaços privados são invadidos, nossos dados armazenados e nossas preferências transformam-se em mercado.
    Cabe nos perguntar, vale a pena continuar?

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