Bolsonaristas atacam PRF durante atos golpistas em Novo Progresso, no Pará

Bolsonaristas realizam uma ofensiva contra a PRF durante bloqueio anti-democrático no município de Novo Progresso, no Pará

Bolsonaristas atacaram agentes da Polícia Rodoviária Federal (PRF) na BR-163, no município de Novo Progresso, Pará. A ofensiva, que ocorreu nesta segunda-feira (07/11), foi gravada e publicada nas redes sociais. No vídeo é possível ouvir barulho de tiros e gritos como “Aqui é Novo Progresso!” e “Arregaram”, além de ver cadeiras sendo arremessadas contra carros da PRF. Um agente foi ferido pelos criminosos e uma criança precisou de atendimento médico após sofrer intoxicação pelo uso de gás.

Confira o vídeo:

Na manhã da última sexta-feira (4), um grupo de bolsonaristas golpistas derrubou uma grande árvore em extinção para interditar a rodovia BR-163 na cidade de Novo Progresso. A castanheira centenária com cerca de 30 metros se localizava no km 332 e foi retirada ainda no mesmo dia da rodovia, liberando o trânsito. Os bolsonaristas da região ainda utilizaram outras árvores para bloquear a estrada. Novo Progresso também ficou conhecida por ser a cidade paraense que mais votou em Bolsonaro – 83% dos votos foram direcionados ao candidato de extrema-direita.

A Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgou um novo balanço nesta segunda-feira (07/11) sobre as interdições e bloqueios pelo País. Atualmente, duas rodovias federais ainda estão obstruídas por bolsonaristas de acordo com a PRF: a BR 364 (KM 1176) em Campos de Júlio, Mato Grosso e a BR 470 (KM 139), em Rio do Sul, Santa Catarina. Foram 1048 bloqueios desfeitos até o momento, e 8 interdições parciais ainda estão acontecendo.

COMENTÁRIOS

POSTS RELACIONADOS

Regime de urgência para retirar a “função social da terra” da lei 8629/1993 é aprovado a toque de caixa

O projeto é visto como tentativa da bancada ruralista de enfraquecer a reforma agrária e flexibilizar normas ambientais e sociais, favorecendo o agronegócio e grandes proprietários. Especialistas alertam que a medida pode aumentar a concentração fundiária, expulsar comunidades tradicionais e comprometer a justiça agrária e ambiental, agravando desigualdades e conflitos no campo.

O direito do trabalho ainda respira

Danilo Santana, estudante Direito da PUC-SP O Direito do Trabalho ainda respira. Mesmo que esteja por aparelhos, ainda existe uma salvação, apesar dos esforços do