Uma canção apropriada para o momento da deputada estadual Janaína Paschoal (PSL)

Desde a última sexta feira, 17 de maio, corre pelos andares do prédio da Assembleia Legislativa de SP rumores de que a deputada estadual Janaína Paschoal (PSL) está propensa a deixar o partido do presidente Bolsonaro.

Na manhã de hoje, a parlamentar escreveu no grupo de Whatsapp dos deputados da bancada do PSL a seguinte mensagem ““Amigos, vocês estão sendo cegos. Estou saindo do grupo, vou ver como faço para sair da bancada. Acho que os ajudei na eleição, mas preciso pensar no país. Isso tudo é responsabilidade”.

A parlamentar refere-se com a frase “acho que os ajudei na eleição”, ao fato de ter “puxado” diversos outros candidatos a deputado estadual do PSL no último pleito, para a vitória, pelo fato de ter sido recordista de votos no país, o que, matematicamente empurra outros candidatos da mesma legenda a serem eleitos.

Há algumas semanas, Janaína já vinha se descontrolando no plenário da Casa. Com gritos, num bate-boca recente com o deputado Campos Machado (PTB), veterano da Alesp, por algum motivo relacionado a formas de trabalho na Casa, Janaína disse ao parlamentar que parasse de cumprimenta-la, que parasse de falar com ela: o conhecido “estamos de mal.” Campos Machado riu.

Semanas antes, ela subiu na tribuna do mesmo plenário para anunciar que Douglas Garcia (PSL) é gay. Para quem não lembra o jovem deputado transfóbico disse, no mesmo plenário, que caso sua mãe ou irmã estivessem num banheiro onde uma pessoa trans entrasse, ele tiraria essa figura à tapas do banheiro. Nessa ocasião a deputada Érica Malunguinho (PSOL), primeira mulher trans eleita na Alesp respondeu à altura e abriu uma representação contra Garcia no Conselho de Ética da Casa.

Uma coisa é certa, desde que Janaína sacudiu uma bandeira do Brasil, de maneira muito fervorosa, numa universidade de São Paulo, na época do impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff já temos muito a observar sobre suas impulsividades. Suas impulsividades e da bancada do PSL por aí afora.

O mandato de Janaína é do PSL, o partido pode, na regra eleitoral, a conhecida fidelidade partidária, pedir o mandato da parlamentar.

Por hora, pensamos aqui numa piada para rir ainda mais das atrapalhadas do partido de Bolsonaro e sua trupe. Por isso, pensamos numa canção adequada para o atual momento da deputada Janaína Paschoal que parece querer pular fora do cabaré, antes que pegue fogo de vez. Fogo no Cabaré!

E Janaína, por favor, não fique de mal da gente 🙂

 

De: PSL

Para: Janaína Paschoal

Adeus Ingrata
Composição: Claudio Fontana

Hoje à noite partirei
Pretendo nunca mais lhe ver
Desde o dia em que lhe encontrei
Minha vida é um eterno sofrer

Adeus ingrata, adeus ingrata
Adeus ingrata, não é preciso nem me escrever
Amanhã estarei longe daqui
Outras garotas irei conhecer
Um novo sol há de brilhar pra mim
Não quero nem lembrar de você

Adeus ingrata, adeus ingrata
Adeus ingrata, não é preciso nem me escrever

Laralaralaralalala

Adeus ingrata, adeus ingrata
Adeus ingrata, não é preciso nem me escrever

Amanhã estarei longe daqui
Outras garotas irei conhecer
Um novo sol há de brilhar pra mim
Não quero nem lembrar de você

Adeus ingrata, adeus ingrata
Adeus ingrata, não é preciso nem me escrever

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