Ele, Edu Leite, “saiu do armário” com intuito de ganhar corações e mentes dos eleitores progressistas que não querem verbalizar acerca da exploração econômica do capitalismo para não serem chamados de socialistas ou comunistas?
SIM.
Eduardo Milk* assumiu-se gay, na Globo, para ganhar protagonismo na vaga de candidato à presidência do eleitor anti-Bolsonaro e anti-Lula, portanto, ser o tal candidato de “centro”?
SIM.
Milk Gaúcho-Tchê tornou-se conhecido nacionalmente por meio da revelação de uma faceta vulnerável à violenta homofobia, esta que, no seu caso, é muito minimizada por ser rico, branco e não-efeminado?
SIM.
TchêMilk, ao se revelar vulnerável, torna-se mais palatável aos eleitores que veem Ciro como uma terceira via mas não se agradam com o jeito macho-alfa dele?
SIM.
A cena dele dizendo “eu sou gay… [engasgo, olhos marejados e receosos] eu sou gay! [suspiro, sorriso libertador no canto da boca]” é emocionante porque demonstra que, apesar de toda estratégia eleitoral, existe ali uma mistura de medo, coragem e “auto-libertação” reconhecida pela população LGBTQIA+?
SIM.
Eduardo Leite é uma enorme CILADA que deve ser desnudada e colocada no ladinho do bolsonarismo, onde ele fez questão de estar até agora?
SIM. SIM. SIM.
* Referência sarcástica a Harvey Milk, primeiro político abertamente gay e líder dos primórdios dos movimentos anti-homofobia a ser eleito a um cargo público na Califórnia/EUA.