Danos e donos da noite

É uma noite fresca de sábado, ouve-se o vento batendo nas árvores, pois os carros dormem todos, receosos da peste.   A cidade envolve meus passos numa insegurança difícil de compreender, pois milhares de vezes andei nessas ruas; algo invisível vai na sombra sob a luz dos postes e dos seus transeuntes.       […]