Remoção do óleo no litoral pernambucano ainda é no improviso

por Rodrigo Pires e Veetmano Prem

O trabalho de remoção do óleo continua nas praias em Pernambuco. A região das praias de Itapuama e Xáreu são as mais afetadas e os esforços estão concentrados nesses locais, que ficam no município do Cabo de Santo Agostinho.


A retirada é feita na maioria por voluntários que agora precisam ser cadastrados pela ONG Salve Maracaípe e pela Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, além de receber um pequeno treinamento para lidar com o composto que é altamente tóxico.

Apesar da aparente organização, tudo ainda é muito no improviso para lidar com um material cancerígeno – município, forças armadas e população ainda tentam se entender no dia a dia. Varias pessoas que tiveram contato com o óleo já relataram ter tido dores de cabeça, crises de vômito e até falta de ar.

 

O movimento nas praias caiu muito com a poluição que vem do mar. Quem mais sofre com isso são as pessoas que vivem do comércio praiano e dos frutos do mar, barraqueiros e pescadores tem que lidar com a incerteza do futuro, porque o movimento vem caindo substancialmente no local.

“O movimento vem caindo desde domingo, você veja hoje, em pleno sábado com sol, na praia não tem ninguém, apenas os voluntários e o pessoal da ONG” Osimar Meira, comerciante na praia de Itapuama

 

 

 

 

 

Maria José dos Prazeres e Osimar Meira, comerciantes na praia de Itapuama

Maria José dos Prazeres e Osimar Meira são comerciantes há 20 anos no local e nunca presenciaram a escassez de clientes, nem em época de chuva. “O movimento vem caindo desde domingo, você veja hoje, em pleno sábado com sol, na praia não tem ninguém, apenas os voluntários e o pessoal da ONG”, relatou Osimar.

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