Reforma Administrativa: como cada deputado votou

Deputados de partidos de direita, aliados de Bolsonaro, votaram pelo sim da proposta que prejudica o povo e os servidores

A proposta da “Reforma Administrativa” foi aprovada na comissão de constituição e Justiça da câmara dos deputados por 39 votos favoráveis a 26 votos contrários. A proposta irá agora a uma comissão especial e depois ao plenário da Câmara dos deputados.

Segundo a Agência Câmara de Notícias o relator deputado Darci de Matos (PSD-SC), retirou 3 pontos do texto enviado pelo atual governo:

“Um dos itens retirados é o que previa os novos princípios da administração pública: imparcialidade, transparência, inovação, responsabilidade, unidade, coordenação, boa governança pública e subsidiariedade. Segundo Darci de Matos, a inclusão dos novos princípios geraria insegurança jurídica, por possibilitar interpretações diversas que poderiam ser questionadas no Supremo Tribunal Federal (STF).

Outro item retirado proibia que servidores ocupantes de cargos típicos de Estado pudessem exercer qualquer outra atividade remunerada. O relator considerou esse trecho inconstitucional porque impedia o exercício de outra atividade mesmo que houvesse compatibilidade de horários.

Também foi retirado trecho que estabelecia que o presidente da República pudesse extinguir entidades da administração pública autárquica e fundacional. Segundo Matos, essas entidades são vinculadas e não subordinadas aos ministérios, e a possibilidade de extinção por decreto do chefe do Poder Executivo prejudicaria o modelo de separação de poderes”.

Veja como cada deputado votou na “Reforma Administrativa”

 Do site da CUT. Deputados de partidos de direita, aliados de Bolsonaro, votaram pelo sim da proposta que prejudica o povo e os servidores 

Confira como cada deputado da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) votou nesta terça-feira (25) pela admissibilidade da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) nº 32, da reforma Adminsitrativa do governo de Jair Bolsonaro (ex-PSL), que vai prejudicar toda a população e o país, acabar com os concursos públicos, abrir uma janela de oportunidades para corrupção, aparelhamento e cabide de emprego, se o texto for aprovado em dois turnos pela maioria dos deputados e senadores.

Confira como cada deputado e deputada votou na CCJ

Bia Kicis (PSL-DF) – votou Sim
Carlos Jordy (PSL-RJ) – votou Sim
Caroline de Toni (PSL-SC) – votou Sim
Daniel Freitas (PSL-SC) – votou Sim
Filipe Barros (PSL-PR) – votou Sim
Vitor Hugo (PSL-GO) – votou Sim
Coronel Tadeu (PSL-SP) – votou Sim
Aguinaldo Ribeiro (PP-PB) – votou Não
Hiran Gonçalves (PP-RR) – votou Não
Marcelo Aro (PP-MG) – votou Sim
Margarete Coelho (PP-PI) – votou Sim
Christino Aureo (PP-RJ) – votou Sim
Darci de Matos (PSD-SC) – votou Sim
Edilazio Junior (PSD-MA) – votou Sim
Fábio Trad (PSD-MS) – votou Não
Paulo Magalhães (PSD-BA) – votou Sim
Sérgio Brito (PSD-BA) – votou Sim
Bilac Pinto (DEM-MG) – votou Sim
Geninho Zuliani (DEM-SP) – votou Sim
Kim Kataguiri (DEM-SP) – votou Sim
Leur Lomanto Jr. (DEM-BA) – votou Sim
Juarez Costa (MDB-MT) – votou Não
Márcio Biolchi (MDB-RS) – votou Sim
Marcos A. Sampaio (MDB-PI) – votou Sim
Capitão Augusto (PL-SP) – votou Sim
Giovani Cherini (PL-RS) – votou Sim
Magda Mofatto (PL-GO) – votou Sim
Sergio Toledo (PL-AL) – votou Sim
Lucas Redecker (PSDB-RS) – votou Sim
Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG) – votou Sim
Samuel Moreira (PSDB-SP) – votou Sim
Shéridan (PSDB-RR) – votou Não
João Campos (REPUBLICANOS-GO) – votou Sim
Lafayette Andrada (REPUBLICANOS-MG) – votou Sim
Marcos Pereira (REPUBLICANOS-SP) – votou Sim
Silvio Costa Filho (REPUBLICANOS-PE) – votou Sim
Paulo Martins (PSC-PR) – votou Sim
Marcelo Moraes (PTB-RS) – votou Sim
Pompeo de Mattos (PDT-RS) – votou Não
SubtenenteGonzaga (PDT-MG) – votou Não
Dagoberto Nogueira (PDT-MS) – votou Não
Fábio Henrique (PDT-SE) – votou Não
Diego Garcia (PODE-PR) – votou Sim
Léo Moraes (PODE-RO) – votou Não
Genecias Noronha (SOLIDARIEDADE-CE) – votou Sim
Aureo Ribeiro (SOLIDARIEDADE-RJ) – votou Não
Greyce Elias (AVANTE-MG) – votou Sim
Rubens Bueno (CIDADANIA-PR) – votou Não
Pastor Eurico (PATRIOTA-PE) – votou Sim
Orlando Silva (PCdoB-SP) – votou Não
Capitão Wagner (PROS-CE) – votou Não
Enrico Misasi (PV-SP) – votou Sim
Alencar S. Braga (PT-SP) – votou Não
Gleisi Hoffmann (PT-PR) – votou Não
José Guimarães (PT-CE) – votou Não
Maria do Rosário (PT-RS) – votou Não
Patrus Ananias (PT-MG) – votou Não
Paulo Teixeira (PT-SP) – votou Não
Rui Falcão (PT-SP) – votou Não
Gervásio Maia (PSB-PB) – votou Não
Júlio Delgado (PSB-MG) – votou Não
Ricardo Silva (PSB-SP) – votou Não
Tadeu Alencar (PSB-PE) – votou Não
FernandaMelchionna (PSOL-RS) – votou Não
Gilson Marques (NOVO-SC) – votou Sim
Destruição do estado brasileiro

Com informações do Congresso em Foco

COMENTÁRIOS

4 respostas

  1. É uma lástima este ataque contra o funcionalismo público,está criação de várias formas de vínculo com o Estado. Sendo à de prazo indeterminado um absurdo. Essa dá margem para colocação de cargos comissionados,qualquer um pode ocupar,basta apenas levantar a bandeira Bolsonarista. É um ataque contra a impessoalidade e tornando-se um viés para corrupção e fazendo da Administração Pública um cabide de emprego.

  2. enfim, se o PT e o psol votaram Não, então devemos considerar que a reforma é boa para o Brasil e ruim para os parasitas do Estado. Os cães ladram mas a caravana continua.

  3. E o caminho para a banalizaçao do emprego publico. É mais uma forma para a ampliação de contratados e mantidos por ideologia. Quem administra sao os comissionados quase sempre despreparados que retarda açoes efetivas para o bem publico. Se fosse boa, abrangeria todos os setores, sem exceçao. Ai sim, poderia se pensar em dar credibilidade. É a velha forma de reformar para ir de encontro com interesses especificos, ao menos como esta sendo proposta e atingindo como sempre, os mais vulneráveis. Mais do mesmo com as mesmas consequências.

  4. O povo precisa ser informado e devemos fazer pressão contra esse tipo de proposta urgentemente. Precisamos nos organizar e agir rápido. Como
    faremos ?

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