Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #73 – Marcos Muzi: O Foco das Coisas

Marcos Muzi apresenta o 73º ensaio do Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro - Imagens que narram nossa história
Marcos Muzi. Foco

O Foco Das Coisas.

Foco é onde colocamos a atenção. É o ponto eleito entre todos os outros pontos da cena. Quando é clicado esse ponto de vista congela-se para a posteridade.

Este ensaio tem a ver com esse congelamento da atenção. De como podemos ser iludidos por um borrão ao fundo ou em primeiro plano. As coisas parecem ser o que são e são o que não parecem , tal qual uma fake news.

Por que dar visibilidade nos incêndios da Amazônia e ignorar o fedor do Rio Tietê ou do Pinheiros?

Incertezas em todas as áreas, da política aos costumes passando pela arte e saúde. Existirá foco nessa massa disforme do futuro?

Marcos Muzi. Agro é Fogo
Marcos Muzi. Bordas
Marcos Muzi. Front
Marcos Muzi. Fronteiras
Marcos Muzi. Limites
Marcos Muzi.  O Foco Rompe Barreira
Marcos Muzi. O Novo Normal
Marcos Muzi. Paradoxo
Marcos Muzi. Petynguá
Marcos Muzi. Ponto de Fuga
Marcos Muzi. Quarentena
Marcos Muzi. Redes Tramas
Marcos Muzi. Redes
Marcos Muzi. Foco

.

Minibio

Marcos Muzi é fotógrafo desde a década de 80 . Trabalhou em jornal (“O Diário” de Piracicaba-SP), revista (Manchete, Editora Bloch) e como frila em varias outras .

É coautor do livro “EstereoFluxos São Paulo” Gavin/Muzi/Cotait.
Como artista visual participou da criação de exposições com temática em ilusão óptica: SP3D (Masp, 2004/5) ILUSÃO DE VERDADE (Sesc Pompéia, 2004), O MUNDO MÁGICO DE ESCHER (CCBB SP, RJ, DF 2011/5), ENIGMAS CROMÁTICOS com imagens autorais (Sesc Osasco , 2014), e recentemente MIRAÇÃO (Muzi/Cotait) (Mostra 3M de Arte, Largo da Batata, 2018).

Marcos Muzi participa do coletivo Fotógrafos Pela Democracia

.

Para conhecer mais o trabalho do artista

https://www.instagram.com/MarcosMuzi/

.

Pela vida, enquanto houver.

.

O projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro é um projeto dos Jornalistas Livres, a partir de uma ideia do artista e jornalista livre Sato do Brasil. Um espaço de ensaios fotográficos e imagéticos sobre esses tempos de pandemia, vividos sob o signo abissal de um governo inumanista onde começamos a vislumbrar um porvir desconhecido, isolado, estranho mas também louco e visionário. Nessa fresta de tempo, convidamos os criadores das imagens de nosso tempo, trazer seus ensaios, seus pensamentos de mundo, suas críticas, seus sonhos, sua visão da vida. Quem quiser participar, conversamos. Vamos nessa! Trazer um respiro nesse isolamento precário de abraços e encontros. Podem ser imagens revistas de um tempo de memória, documentação desses dias de novas relações, uma ideia do que teremos daqui pra frente. Uma fresta entre passado, futuro e presente.

Outros ensaios deste projeto: https://jornalistaslivres.org/?s=futuro+do+presente

COMENTÁRIOS

Uma resposta

  1. Parabéns Muzi, ensaio sensacional !!! Adorei.

POSTS RELACIONADOS

A poeta e o monstro

A poeta e o monstro

“A poeta e o monstro” é o primeiro texto de uma série de contos de terror em que o Café com Muriçoca te desafia a descobrir o que é memória e o que é autoficção nas histórias contadas pela autora. Te convidamos também a refletir sobre o que pode ser mais assustador na vida de uma criança: monstros comedores de cérebro ou o rondar da fome, lobisomens ou maus tratos a animais, fantasmas ou abusadores infantis?

110 anos de Carolina Maria de Jesus

O Café com Muriçoca de hoje celebra os 110 anos de nascimento da grande escritora Carolina Maria de Jesus e faz a seguinte pergunta: o que vocês diriam a ela?

Quem vê corpo não vê coração. Na crônica de hoje falamos sobre desigualdade social e doença mental na classe trabalhadora.

Desigualdade social e doença mental

Quem vê corpo não vê coração.
Na crônica de hoje falamos sobre desigualdade social e doença mental. Sobre como a população pobre brasileira vem sofrendo com a fome, a má distribuição de renda e os efeitos disso tudo em nossa saúde.

Cultura não é perfumaria

Cultura não é vagabundagem

No extinto Reino de Internetlândia, então dividido em castas, gente fazedora de arte e tratadas como vagabundas, decidem entrar em greve.

Macetando e nocegando no apocalipse

Macetando e nocegando

O Café com Muriçoca de hoje volta ao extinto Reino de Internetlândia e descobre que foi macetando e nocegando que boa parte do povo, afinal, sobreviveu ao apocalipse.