Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro #28 – Cristina Maranhão: morFêmea

Cristina Maranhão apresenta o 28º ensaio do Projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro - Imagens que narram nossa história
Cristina Maranhão

morFêmea acontece da vontade, ou melhor, da necessidade de criar. Isolada e sem poder dar continuidade aos projetos, precisei buscar alternativas para saciar o desejo de criar imagens. Nesta série, as colagens digitais foram construídas a partir de um ensaio feito remotamente com a atriz e pesquisadora Gisele Petty. Deste encontro cheio de aparatos tecnológicos, surgiu esta sequência que se materializou num portal para um mundo imaginado, paralelo, onde a força e a energia próprias da natureza, transformam a mulher em figura mitológica, meio água, meio etérea.

Cristina Maranhão
Cristina Maranhão
Cristina Maranhão
Cristina Maranhão
Cristina Maranhão
Cristina Maranhão
Cristina Maranhão
Cristina Maranhão
Cristina Maranhão
Cristina Maranhão

Minibio

Cristina Maranhão é fotógrafa, artista e pesquisadora, tem nas imagens um campo de exploração, construção de narrativas e de questionamento do mundo. Por um lado, se debruça no olhar para o teatro e nas construções pictóricas. Usa a técnica de colagem para ressignificar arquivos e signos sociais. Já, por outro, tem no universo da construção das imagens um campo rico para debater a utilização e produção de imagens em excesso que proporcionam um esvaziamento da crítica na sociedade contemporânea.

Conheça mais o trabalho da artista:

site: https://cristinamaranhao.wixsite.com/cristinamaranhaofoto

Instagram: https://www.instagram.com/cristina_maranhao_foto/

.

O projeto Futuro do Presente, Presente do Futuro é um projeto dos Jornalistas Livres, a partir de uma ideia do artista e jornalista livre Sato do Brasil. Um espaço de ensaios fotográficos e imagéticos sobre esses tempos de pandemia, vividos sob o signo abissal de um governo inumanista onde começamos a vislumbrar um porvir desconhecido, isolado, estranho mas também louco e visionário. Nessa fresta de tempo, convidamos os criadores das imagens de nosso tempo, trazer seus ensaios, seus pensamentos de mundo, suas críticas, seus sonhos, sua visão da vida. Quem quiser participar, conversamos. Vamos nessa! Trazer um respiro nesse isolamento precário de abraços e encontros. Podem ser imagens revistas de um tempo de memória, documentação desses dias de novas relações, uma ideia do que teremos daqui pra frente. Uma fresta entre passado, futuro e presente.

Outros ensaios deste projeto: https://jornalistaslivres.org/?s=futuro+do+presente

COMENTÁRIOS

4 respostas

  1. Maravilhoso! Muita criatividade e talento, em imagens lindas! Parabéns Cristina, muito sucesso na sua carreira! Beatriz

POSTS RELACIONADOS

A poeta e o monstro

A poeta e o monstro

“A poeta e o monstro” é o primeiro texto de uma série de contos de terror em que o Café com Muriçoca te desafia a descobrir o que é memória e o que é autoficção nas histórias contadas pela autora. Te convidamos também a refletir sobre o que pode ser mais assustador na vida de uma criança: monstros comedores de cérebro ou o rondar da fome, lobisomens ou maus tratos a animais, fantasmas ou abusadores infantis?

110 anos de Carolina Maria de Jesus

O Café com Muriçoca de hoje celebra os 110 anos de nascimento da grande escritora Carolina Maria de Jesus e faz a seguinte pergunta: o que vocês diriam a ela?

Quem vê corpo não vê coração. Na crônica de hoje falamos sobre desigualdade social e doença mental na classe trabalhadora.

Desigualdade social e doença mental

Quem vê corpo não vê coração.
Na crônica de hoje falamos sobre desigualdade social e doença mental. Sobre como a população pobre brasileira vem sofrendo com a fome, a má distribuição de renda e os efeitos disso tudo em nossa saúde.

Cultura não é perfumaria

Cultura não é vagabundagem

No extinto Reino de Internetlândia, então dividido em castas, gente fazedora de arte e tratadas como vagabundas, decidem entrar em greve.

Macetando e nocegando no apocalipse

Macetando e nocegando

O Café com Muriçoca de hoje volta ao extinto Reino de Internetlândia e descobre que foi macetando e nocegando que boa parte do povo, afinal, sobreviveu ao apocalipse.