Professoras e professores do DF se somam ao #EleNão

Neste sábado (29), trabalhadores (as) engrossarão os atos realizados em todo o país contra o candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL). Seu discurso machista, misógino, homofóbico, racista, retrógrado e conservador, culminou em uma onda de indignação de mulheres e homens do Brasil e do mundo. Em Brasília, a concentração da atividade será às 14h, no gramado da rodoviária do Plano Piloto (entre o Conic e o Conjunto Nacional). Às 15h, ativistas sairão rumo à Torre de TV, onde será realizado ato político.

A iniciativa partiu de integrantes da página “Mulheres Unidas Contra Bolsonaro”. O grupo ganhou ainda mais visibilidade após sofrer retaliações e ataque cibernético. De acordo com as organizadoras, a estimativa é de envolvimento de  42 cidades brasileiras, além do apoio de movimentos  de Lisboa, Porto e Coimbra (Portugal), Berlim (Alemanha), Lyon (França), Galway (Irlanda), Barcelona (Espanha), Sidney e Gold Coast (Austrália), Londres (Inglaterra) e Haia (Holanda).

As mulheres são as mais atingidas com as políticas retrógradas do governo ilegítimo: a falta de investimentos em educação; a reforma trabalhista e previdenciária, aliadas à reforma do Ensino Médio, contribuem ainda mais para o aumento do fascismo e da intolerância no país e para criação de uma população sem consciência política. Além disso, é preciso que a luta em defesa das mulheres seja constante, principalmente porque elas são, diariamente, prejudicadas  pela cultura machista vivenciada no Brasil – as primeiras a perderem o emprego e o acesso a serviços básicos; alvos constantes da violência, intransigência e muito mais –.

Por isso, o Sindicato dos Professores (as) do DF convoca todos e todas a se unirem neste importante ato. “É preciso que toda a população entenda o que Bolsonaro representa para nós, mulheres, e para a classe trabalhadora. Este é um ato inédito no Brasil, composto por mulheres de expressão partidária, movimentos, sociais, populares e sindical. Temos que ir às ruas lutar para evitar que esse candidato tenha êxito. Alguém que não respeita as mulheres, sem dúvida, não merece o nosso voto, muito menos ocupar o Congresso Nacional. O Sinpro/DF conclama professoras e professores a engrossarem as trincheiras e dizer Ele Não”, reafirmou a diretora do Sinpro, Rosilene Corrêa.

Clique aqui e confira o texto da secretária de Relações de Gênero da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação (CNTE), Isis Tavares Neves, sobre a importância da participação de todos (as) nas ações do dia 29 de setembro.

Fonte: Sinpro/DF com informações CNTE 

Por Leidiane Souza

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