OCUPAÇÃO MARIELLE VIVE SE ORGANIZA E RESISTE

Ocupação Marielle Vive em Valinhos ( SP) , foto: Fabiana Ribeiro

A Ocupação Marielle Vive vem fortalecendo o processo de organicidade e resistência em sua   terceira semana.  As mais de 600 famílias que fazem parte da Ocupação conformaram os Núcleos de Base que fortalecem a organização dos e das Sem Terra. Um grupo voluntário de profissionais da saúde fizeram uma visita e ofereceram consultas.

A Ocupação situada no município de Valinhos, região de Campinas (SP), iniciada na madrugada do último 14 de abril, sofre ameaça de despejo. As famílias denunciam a especulação latifundiária e reivindicam que essas terras improdutivas sejam destinadas à Reforma Agrária.

A decisão foi a favor do despejo das mais de 600 famílias, foi publicada na no dia 18 de abril pela 1ª Vara de Valinhos, onde a juíza Bianca Vasconcelos Coatti concedeu  liminar à empresa de empreendimentos imobiliários proprietária  da área.

A Defensoria Pública do Estado de São Paulo que entrou no processo para garantir o direito coletivo, a função social da terra, garantir também os direitos de crianças idosos e se manifestou, na tarde no dia 25 de abril sobre a Ação de Reintegração de Posse.

A juíza Bianca Vasconcelos Coatti, segundo o órgão,   não considerou os procedimentos legais que são previstos no ordenamento jurídico brasileiro, não houve também audiência para tentativa de  conciliar as partes interessadas.

Consta ainda, na liminar concedida pela juíza Bianca Vasconcelos Coatti,  a ordem de reforço policial para cumprimento da decisão e autorização para que sejam retiradas as crianças de suas famílias, durante a ação de despejo,

A Coordenação da Ocupação entrou em contato com o Conselho Tutelar preocupada em garantir os direitos das crianças e adolescentes que estão com suas famílias na ocupação.

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Fotos: Fabiana Ribeiro

 

 

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