No início da manhã, estudantes da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) bloquearam a Avenida Guilherme Campos que dá acesso aos campus da universidade estadual e da Puccamp ( Pontifícia Universidade Católica de Campinas) o congestionamento também impactou a Rodovia Dom Pedro I na alça de acesso.
No meio da manhã estudantes, mães, pais, professoras e professoras somados aos trabalhadores e trabalhadoras da educação começaram a ocupar o Largo do Rosário, na região central da cidade do interior paulista. Por volta das 10h30 a praça estava tomada e a as pessoas começavam a tomar as ruas em torno do Largo do Rosário. Por volta das 11h os manifestantes seguiram Glicério em passeata pela Av. Francisco até o Largo do Pará e de lá desceram pela Rua Barão de Jaguara até a Prefeitura.
A avenida Francisco Glicério, localizada no coração da área central, ficou completamente tomada, quase um quilômetro ocupado por cerca de 15 mil manifestantes segundo a organização. Faixas, cartazes e muitas palavras de ordem marcaram a manifestação em Campinas, os manifestantes lembravam a estreita ligação da família Bolsonaro com as milícias cariocas. “ Bolsonaro queremos educação! Não somos milicianos que precisa de fuzil”
Protestos em todo país
É o primeiro grande protesto contra o Governo Bolsonaro marcado por medidas impopulares que não beneficiam a grande maioria da população.