O futuro da democracia ocidental está em jogo no Brasil

"Um espectro assombra a Europa. Chama-se Steve Bannon. Este espectro mudou-se para os trópicos."

Por Pepe Escobar*

No Brasil está em jogo nada menos do que o futuro da política de todo o Ocidente – e do Sul global.

Despojadas até a sua essência, as eleições presidenciais brasileiras representaram um choque direto entre a democracia e um neofascismo do início do século XXI, entre a civilização e a barbárie.

 

Embate dramático entre Haddad e candidato fascista

As repercussões geopolíticas e econômicas mundiais serão enormes. O dilema brasileiro ilumina todas as contradições que rodeiam a ofensiva populista de direita do Ocidente, justapondo-se ao inexorável colapso da esquerda. Os riscos não podem ser maiores.

Jair Bolsonaro, apoiante ferrenho das ditaduras militares brasileiras do século passado, que tem sido apresentado simpaticamente como o “candidato de extrema-direita”, ganhou a primeira volta das eleições presidenciais no domingo com mais de 49 milhões de votos. Foram 46% do total, a pouca distância da maioria necessária para uma vitória imediata. Isto, só por si, já é um desenvolvimento incrível.

O seu opositor, Fernando Haddad, do Partido dos Trabalhadores (PT), só recebeu 31 milhões de votos, ou seja, 29% do total. Vai agora enfrentar Bolsonaro numa segunda volta em 28 de outubro. Uma tarefa digna de Sísifo aguarda Haddad: para igualar Bolsonaro, precisa de cada um dos votos dos que apoiaram os candidatos situados em terceiro e quarto lugares, mais uma substancial parte de quase 20% dos votos brancos e nulos.

Entretanto, nada menos de 69% dos brasileiros, segundo as últimas sondagens, manifestam apoio à democracia. Ou seja, há 31% que não a apoiam.

 

Um Trump tropical? Não.

Revista britânica que defende o o liberalismo econômico considera Bolsonaro a ameaça para a América Latina

A Distopia Central nem sequer o qualifica. Os brasileiros progressistas sentem-se aterrorizados com a ideia de enfrentar um deserto intelectual mutante, como no filme “Brazil” ou Mad Max, devastado por fanáticos evangélicos, capitalistas gananciosos do casino neoliberal e militares raivosos inclinados a recriar uma ditadura 2.0.

Bolsonaro, um antigo paraquedista, tem sido retratado pelos media ocidentais dominantes como o Trump Tropical. Os factos são muito mais complexos.

Bolsonaro, um membro medíocre do Congresso durante 27 anos, sem nada que se destaque no seu currículo, demoniza indiscriminadamente negros, a comunidade LGBT, a esquerda no seu todo, a “fraude” ambiental e, sobretudo, os pobres. Confessou abertamente ser a favor da tortura. Apresenta-se como um Messias – um avatar fatalista que aparece para “salvar” o Brasil de todos os “pecados” atrás referidos.

A Deusa do Mercado, previsivelmente, abre-lhe os braços. Os “investidores” – essas entidades semidivinas – consideram-no bom para “o mercado”, com a sua ofensiva de última hora nas sondagens, refletidas numa recuperação do real brasileiro e do mercado de ações de São Paulo.

Bolsonaro pode ser o “salvador” clássico de extrema-direita, segundo o molde nazi. Pode encarnar o populismo de direita até ao âmago. Mas não é, de modo algum, um “soberanista” – o lema de eleição no debate político em todo o Ocidente. O seu Brasil “soberano” será governado mais como uma ditadura retro-militar, totalmente subordinada aos caprichos de Washington.

O vice-presidente proposto por Bolsonaro é um general reformado, escassamente letrado, um homem que se envergonha da sua origem mista e é abertamente a favor da eugenia. O general António Hamilton Mourão até já ressuscitou a ideia de um golpe militar.

Por detrás desta equipa, encontramos enormes interesses económicos, ligados a recursos minerais, agroindústrias e a quase todos os “Cinturões Bíblicos” brasileiros. Acompanham-nos os esquadrões da morte contra os brasileiros nativos, os camponeses sem terra e as comunidades afro-americanas. É um paraíso para a indústria do armamento. Chamem-lhe a apoteose do cristão-sionismo tropical neopentecostalista.

Louvado seja o Senhor 

O Brasil tem 42 milhões de evangélicos – e mais de 200 representantes nos dois ramos do Parlamento. Não se metam com os seus jihadistas. Eles sabem como exercer uma influência maciça entre os mendigos do banquete neoliberal. A esquerda de Lula não sabia como os seduzir.

Assim, mesmo imitando Mike Pence, Bolsonaro só é o Trump brasileiro até um certo ponto: as suas técnicas de comunicação – falar duro, de forma simplista — são uma linguagem que até um miúdo de sete anos percebe. Os italianos instruídos comparam-no a Matteo Salvini, o líder do partido Lega, hoje ministro do Interior. Mas também não é exatamente esse o caso.

Bolsonaro é um sintoma de uma doença muito maior. Só atingiu este nível, um frente a frente na segunda volta contra Haddad, candidato de Lula, por causa duma Guerra Híbrida judicial/congressional/industrial/media, refinada e contínua, desencadeada contra o Brasil.

Bastante mais complexa do que qualquer revolução colorida, a Guerra Híbrida no Brasil caracteriza-se por um golpe lawfare sob a cobertura da investigação anticorrupção da Lava Jato que levou ao impeachment da presidente Dilma Rousseff e à prisão de Lula, com acusações de corrupção sem quaisquer provas.

Em todas as sondagens Lula ganharia estas eleições. Os conspiradores conseguiram metê-lo na prisão e impedi-lo de se candidatar. O direito de Lula a candidatar-se foi defendido por toda a gente, desde o Papa Francisco ao Conselho dos Direitos Humanos da ONU, assim como por Noam Chomsky. No entanto, numa deliciosa reviravolta histórica, o cenário dos conspiradores rebentou-lhes na cara quando o primeiro candidato a governar o país não é nenhum deles, mas um neofascista.

“Um deles” seria idealmente um burocrata sem rosto, um apaniguado dos antigos sociais-democratas, o PSDB – Partido da Social Democracia Brasileira –, neoliberais radicais viciados em colocar-se no centro-esquerda, quando são “aceitáveis” perante os neoliberais da direita. Chamem-lhes Tony Blairs brasileiros. As contradições específicas brasileiras, mais o avanço do populismo de direita no Ocidente, levaram à sua queda.

Até a Wall Street e a City de Londres (que apoiaram a Guerra Híbrida no Brasil, depois de ela ter sido desencadeada pela NSA, que espionou a gigantesca petrolífera Petrobrás) começaram a mudar de opinião quanto ao apoio a Bolsonaro para presidente duma nação BRICS, que é líder do Sul Global, e que, até há poucos anos, estava em vias de ser a quinta maior economia do mundo.

Tudo depende do mecanismo da “transferência de votos” de Lula para Haddad e na criação de uma Frente Democrática Progressiva séria e multipartidária na segunda volta para derrotar o crescente neofascismo. Têm menos de três semanas para o realizar.

Steve Bannon. O efeito Bannon 

Não é segredo nenhum que Steve Bannon é conselheiro da campanha de Bolsonaro no Brasil. Um dos filhos de Bolsonaro, Eduardo, encontrou-se com Bannon em Nova Iorque dois meses depois de o campo de Bolsonaro ter decidido aproveitar a supostamente inigualável visão de engenharia social de Bannon.

O filho de Bolsonaro escreveu num tweet , nessa altura: “Estamos em contacto para reunir forças, especialmente contra o marxismo cultural”. Isto foi seguido por um exército de bots, que vomitaram uma avalanche de notícias falsas até ao dia das eleições.

Um espectro assombra a Europa. Chama-se Steve Bannon. Este espectro mudou-se para os trópicos.

Na Europa, Bannon está agora apostado em intervir como um anjo da perdição num quadro de Tintoretto, anunciando a criação duma coligação populista União Europeia-toda a direita.

Bannon recebe publicamente os maiores elogios do ministro do Interior italiano, Salvini; do primeiro-ministro húngaro Viktor Orban; do nacionalista holandês Geert Wilders; e do flagelo do establishment de Paris, Marine Le Pen.

No mês passado, Bannon fundou O Movimento; à primeira vista apenas uma start-up política em Bruxelas, com uma pequena equipa. Mas falamos em ambição sem limites: o seu objetivo é nada menos do que virar as eleições parlamentares europeias em maio de 2019 de pernas para o ar.

O Parlamento Europeu em Estrasburgo – um bastião de ineficácia burocrata – não é exatamente um nome familiar na União Europeia. O parlamento está impedido de propor legislação. As leis e os orçamentos só podem ser bloqueados através de uma maioria de votos.

Bannon pretende captar pelo menos um terço dos assentos em Estrasburgo. Está apostado em aplicar métodos ao estilo americano, já testados, tais com sondagens intensivas, análise de dados e intensivas campanhas sociais nos media – tal como no caso de Bolsonaro. Mas, claro, não há garantias de que vá funcionar.

Steve Bannon – o estrategista de Trump e de Bolsonaro – rei das notícias falsas

A pedra basilar de O Movimento, segundo tudo leva a crer, foi colocada em duas importantes reuniões no início de setembro, organizadas por Bannon e pelo seu braço direito, Mischael Modrikamen, presidente do pequenino Partido Popular Belga (PP). A primeira reunião realizou-se em Roma com Salvini e a segunda em Belgrado com Orban.

Modrikamen define o conceito como um “clube” que vai “angariar fundos de doadores, na América e na Europa, para assegurar que as ideias ‘populistas’ sejam ouvidas pelos cidadãos da Europa que se apercebem cada vez mais que a Europa já não é uma democracia”.

Modrikamen insiste: “Somos todos soberanistas”. O Movimento vai martelar quatro temas que parecem formar consenso em partidos políticos diferentes, de toda a União Europeia: contra uma “imigração descontrolada”; contra o “islamismo”; a favor da “segurança” na União Europeia; e em apoio a “uma Europa de nações soberanas, orgulhosas da sua identidade”.

O Movimento deverá ganhar velocidade depois das intercalares do próximo mês nos EUA. Em teoria, poderá congregar diversos partidos da mesma nação à sua sombra. Poderá ser uma ordem muito alta, ainda mais alta do que o facto de os principais atores políticos já terem programas divergentes.

Wilders quer rebentar com a União Europeia. Salvini e Orban querem uma União Europeia fraca, mas não querem ver-se livres das suas instituições, Le Pen quer uma reforma da União Europeia seguida por um referendo “Frexit”.

Os únicos temas que unem este saco de gatos de populismos de direita são o nacionalismo, um confuso impulso anti-establishment e — muito popular — o desencanto com a pesada máquina burocrática da União Europeia.

Encontramos aqui terreno comum com Bolsonaro, que se apresenta como nacionalista e contra o sistema político brasileiro – apesar de estar no Parlamento há séculos.

Manifestação organizada pelo grupo Mulheres Unidas Contra Bolsonaro em Campinas

Não há uma explicação racional para o avanço de última hora de Bolsonaro nas duas secções do eleitorado brasileiro que o desprezam profundamente: as mulheres e a região nordeste, que sempre foi discriminada pelo sul e pelo sudeste, mais ricos.

Tal como a Analítica de Cambridge nas eleições norte-americanas de 2016, a campanha de Bolsonaro visou eleitores indecisos nos estados do nordeste, assim como as mulheres, com uma barragem de notícias falsas, denegrindo Haddad e o Partido dos Trabalhadores. Funcionou como mágica.

A ação italiana 

Estive no norte de Itália para ver até que ponto Salvini é popular. Salvini define as eleições para o Parlamento Europeu em maio de 2019 como “a última hipótese para a Europa”. O ministro italiano dos Estrangeiros, Enzo Moavero, considera-as as primeiras “verdadeiras eleições para o futuro da Europa”. Bannon também acha que o futuro da Europa está em jogo na Itália.

É espantoso apreender a energia conflituosa no ar em Milão, onde o partido Lega de Salvini é muito popular enquanto, simultaneamente, Milão é uma cidade globalizada, a abarrotar de bolsõess ultraprogressistas.

Num debate político sobre um livro publicado pelo Instituto Bruno Leoni, acerca da saída do euro, Roberto Maroni, antigo governador da poderosa região da Lombardia, observou: “A Italexit está fora do programa formal do governo, do Lega e do centro-direita”. Maroni lá sabe, afinal de contas, ele foi um dos fundadores do Lega,

Mas deu a entender que há no horizonte importantes mudanças. “Para formar um grupo no Parlamento Europeu, os números são importantes. Este é o momento para aparecer com um único símbolo dos partidos de muitas nações”.

Não são só Bannon e Modrikamen de O Movimento. Salvini, Le Pen e Orban estão convencidos de que podem ganhar as eleições de 2019 – com a União Europeia transformada numa “União das Nações Europeias”. Isso incluirá não só algumas das grandes cidades onde se passa toda a ação, com o resto reduzido a um estatuto de observadores. O populismo de direita argumenta que a França, a Itália, a Espanha e a Grécia já não são nações – apenas meras províncias.

O populismo de direita sente-se imensamente satisfeito por o seu principal inimigo ser o auto-intitulado Macron “Júpiter” – ridicularizado por alguns em França como “o pequeno Rei-Sol”. O presidente Emmanuel Macron deve andar aterrorizado por Salvini surgir como a “luz principal” dos nacionalistas europeus.

É para isto que a Europa parece estar a caminhar: um destruidor desafio de Salvini contra Macron.

A luta entre Salvini e Macron, na Europa, pode ser uma repetição da luta entre Bolsonaro e Haddad, no Brasil. Alguns espíritos agudos brasileiros estão convencidos de que Haddad é o Macron brasileiro.

Na minha opinião, não é. Tem formação em filosofia e foi um competente prefeito de São Paulo, uma das mais complexas metrópoles do planeta. Macron é um banqueiro Rothschild de fusões e aquisições. Ao contrário de Macron, que foi engendrado pela instituição francesa como o perfeito lobo “progressivo” a ser largado entre as ovelhas, Haddad encarna o que resta da esquerda realmente progressista.

Haddad no enfrentamento com o nazismo mais grave da história do Brasil

Para mais – ao contrário de todo o espectro político brasileiro – Haddad não é corrupto. Terá que oferecer a exigida porção de carne aos suspeitos habituais, se ganhar a corrida. Mas não será uma marioneta nas mãos deles.

Comparem o trumpismo de Bolsonaro, evidente na sua mensagem de última hora, antes do dia das eleições: “Tornem o Brasil Grande de Novo!”, com o trumpismo de Trump.

Os instrumentos de Bolsonaro são o elogio persistente da Pátria Mãe, das forças armadas e da bandeira.

Mas Bolsonaro não está interessado em defender a indústria, os empregos e a cultura do Brasil. Pelo contrário. Um exemplo gráfico é o que aconteceu num restaurante brasileiro, em Deerfield Beach, na Flórida, há um ano: Bolsonaro saudou a bandeira americana e entoou “USA! USA!”

Isso é puro MAGA (Make America Great Again) – e sem a letra “B”.

Jason Stanley, professor de Filosofia em Yale e autor de How Fascism Works , leva-nos mais longe . Stanley sublinha como “a ideia no fascismo é destruir a política económica… Os empresários alinham com os políticos que usam táticas fascistas porque tentam desviar a atenção das pessoas das forças reais que causam a genuína ansiedade que elas sentem”.

Bolsonaro domina estas táticas de diversão. É excelente em denegrir o alegado marxismo cultural. Bolsonaro encaixa na descrição de Stanley, tal como é aplicado aos EUA:

“O liberalismo e o marxismo cultural destruíram a nossa supremacia e destruíram esse maravilhoso passado em que governávamos e as nossas tradições culturais eram as que dominavam. Depois, militariza o sentimento de nostalgia. Toda a ansiedade e perda que as pessoas sentem na sua vida, digamos por causa da perda do serviço de saúde, da perda das suas reformas, da perda da sua estabilidade, é enraizada numa sensação de que o verdadeiro inimigo é o liberalismo, que levou à perda do seu passado mítico”.

No caso brasileiro, o inimigo não é o liberalismo, mas o Partido dos Trabalhadores, ridicularizado por Bolsonaro como “um monte de comunistas”. Ao celebrar a sua espantosa vitória da primeira volta, disse que o Brasil estava à beira de um “abismo” comunista corrupto e podia escolher entre uma via de “prosperidade, liberdade, família” ou “a via da Venezuela”.

A investigação Lava Jato consagrou o mito de que o Partido dos Trabalhadores e toda a esquerda é corrupta (mas a direita não). Bolsonaro ainda ampliou mais o mito: todas as minorias e classe social é um alvo – na sua cabeça são “comunistas” e “terroristas”.

Faz-nos recordar Goebbels – no seu texto fundamental “A Radicalização do Socialismo”, em que ele sublinha a necessidade de retratar o centro-esquerda como marxistas e socialistas porque, como Stanley assinala, “a classe média vê no marxismo não tanto a subversão da vontade nacional, mas sobretudo o ladrão da sua propriedade”.

Isto está no centro da estratégia de Bolsonaro de denegrir o Partido dos Trabalhadores – e a esquerda em geral. A estratégia é encharcada em notícias falsas – mais uma vez refletindo o que Stanley escreve sobre a história dos EUA: “Todo o conceito de império baseia-se em notícias falsas. Toda a colonização baseia-se em notícias falsas”.

A direita contra o populismo? Como já escrevi num artigo anterior , a esquerda no Ocidente é como um encadeado encadeado por faróis, quando se trata de combater o populismo de direita.

Espíritos atentos, de Slavoj Zizek a Chantal Mouffe estão a tentar conceptualizar uma alternativa – sem conseguir arranjar o neologismo definitivo. Populismo de esquerda? Popularismo? Idealmente, devia ser “socialismo democrático” – mas ninguém, num ambiente pós-ideologia, pós-verdade, se atreveria a usar a palavra temida.

A ascensão do populismo de direita é uma consequência direta do aparecimento de uma profunda crise de representação política em todo o Ocidente; a política de identidade erigida como um novo mantra; e o esmagador poder das redes sociais, que permitem – na definição inigualável de Umberto Eco – a ascensão do “idiota da aldeia à condição de oráculo”.

Como já vimos, o lema central do populismo de direita na Europa é contra a imigração – uma variante mal disfarçada do ódio contra o Outro. No Brasil, o tema principal, realçado por Bolsonaro, é a insegurança urbana. Pode ser o Rodrigo Duterte brasileiro – ou Harry Duterte: “Atreve-te, idiota”.

Ele intitula-se o Legítimo Defensor contra uma elite corrupta (apesar de fazer parte dessa elite); e o seu ódio de todas as coisas politicamente corretas, do feminismo, da homossexualidade, do multiculturalismo – tudo isso são crimes imperdoáveis contra os “valores da família”. Um historiador brasileiro afirma que a única forma de nos opormos é “traduzir” para cada setor da sociedade brasileira como a posição de Bolsonaro os afeta: “o armamento alargado, a discriminação, os empregos, (e) os impostos”. E isso tem que ser feito em menos de três semanas.

Penso que o melhor livro que explica o fracasso da esquerda por toda a parte para lidar com esta situação tóxica é o livro de Jean-Claude Michea, Le loup dans la Bergerie (O lobo no curral) publicado em França há uns dias.

Michea mostra, concisamente, como as profundas contradições do liberalismo, desde o século XVIII – políticas, económicas e culturais – o levaram a VIRAR-SE CONTRA SI MESMO e a separar-se do espírito inicial de tolerância (Adam Smith, David Hume, Montesquieu). É por isso que estamos mergulhados profundamente no capitalismo pós-democrático.

Chamadas eufemisticamente “a comunidade internacional” pelos “media” dominantes ocidentais, as elites, que têm sido confrontadas desde 2008 com “as dificuldades crescentes que o processo da acumulação globalizada do capital enfrenta”, parecem agora dispostas a fazer tudo para manter os seus privilégios.

Michea tem razão quando diz que o mais perigoso inimigo da civilização – e até da vida na Terra – é a dinâmica cega da acumulação infindável do capital. Sabemos para onde este bravo Mundo Novo neoliberal nos está a levar.

O único obstáculo é um movimento autónomo, popular “que não esteja submetido à hegemonia ideológica e cultural de movimentos ‘progressistas’ que, durante mais de 30 anos, defendem apenas os interesses culturais das novas classes médias em todo o mundo”, diz Michea.

Por agora, um tal movimento mantém-se no reino da utopia. O que resta é tentar remediar uma distopia iminente – como o apoio a uma verdadeira Frente Democrática Progressista – para bloquear um Brasil Bolsonaro.

Um dos pontos altos da minha estadia em Itália foi uma reunião com Rolf Petri, professor de História Contemporânea na Universidade Ca’ Foscari, em Veneza, e autor do livro absolutamente essencial A Short History of Western Ideology: A Critical Account .

Passando da religião, da etnia e do colonialismo, para o projeto iluminista de “civilização”, Petri tece uma tapeçaria devastadora de como “a geografia imaginada de um ‘continente’ que nem sequer era um continente, oferecia uma plataforma para a afirmação da superioridade europeia e da missão civilizadora da Europa”.

Durante um longo jantar numa pequena trattoria veneziana longe das hordas galopantes de selfies, Petrie observou como Salvini – um pequeno empresário da classe média – descobriu astuciosamente como canalizar uma profunda saudade inconsciente de uma harmoniosa Europa mítica que nunca voltará, tal como o pequeno-burguês Bolsonaro evoca um regresso mítico ao “milagre brasileiro” durante a ditadura militar de 1964-1985.

Todos os seres conscientes sabem que os EUA mergulharam numa desigualdade extrema “supervisionada” por uma plutocracia implacável. Os trabalhadores norte-americanos continuarão a ser lixados, tal como os trabalhadores franceses com o “liberal” Macron. O mesmo acontecerá aos trabalhadores brasileiros com Bolsonaro. Como dizia Yeats, que besta imunda, nesta hora tão negra, se lança à liberdade de nascer?

Fonte: Instituto de Estudos Latino-Americanos
[*] Pepe Escobar é jornalista, brasileiro, correspondente do Asia Times. O seu último livro é 2030 .

O original encontra-se em consortiumnews.com/… . Tradução de Margarida Ferreira.

Este artigo encontra-se em http://resistir.info/ .

COMENTÁRIOS

Uma resposta

  1. Citando jornalista comunista Pepe Escobar “No Brasil está em jogo nada menos do que o futuro da política de todo o Ocidente – e do Sul global” dizendo que “as eleições presidenciais brasileiras representaram um choque direto entre a democracia e um neofascismo do início do século XXI, entre a civilização e a barbárie”, sonegando a verdade sobre o quê é e QUEM é a barbárie. Vamos relembrar a Pepe quem são em https://rededante.blogspot.com/2019/07/a-grande-fome-russa-imagens-de-uma.html/.

    A “fome russa de 1921-22, também conhecida como fome de Povolzhye, ocorreu na Rússia bolchevique .Ela teve inicio no começo da primavera de 1921 e durou um ano.
    A guerra civil e a política de Lênin de confiscar alimentos de camponeses causaram a devastadora fome provocada pelo ser humano.

    Esta foto tirada em outubro de 1921 mostra crianças famintas no campo de Samara

    Cerca de 30 milhões de pessoas foram afetadas e cerca de cinco milhões morreram.Houve até canibalismo. A   fome foi capaz de criar raízes com facilidade devido aos problemas econômicos causados pela Primeira Guerra Mundial, cinco anos de guerra civil e uma seca em 1921 que levou 30 milhões de russos a se tornarem desnutridos.

    Quando Lenin declarou “deixe os camponeses morrerem de fome”, o resultado foi forçá-los a recorrer ao comércio de carne humana no mercado negro.  Acadêmicos russos já pesquisaram e catalogaram exemplos de canibalismo e alimentação de cadáveres e, em um relato, descreveram como uma mulher se recusou a ceder o cadáver de seu marido porque ela o estava usando como carne.

    Os camponeses famintos foram vistos até mesmo desenterrando recentemente corpos enterrados para recuperar sua carne, bem como comendo grama e animais que antes eram considerados animais de estimação.


    Um casal russo vende partes do corpo humano em um mercado, provavelmente um parente”

    Somente um PSICOPATA DE ÚLTIMO GRAU poderia afirmar o que o Mensaleiro-mor Marx declarou no jornal Nova Gazeta Renana: “(…) As classes e as raças fracas demais para conduzir as novas condições de vida, devem deixar de existir. (…) Elas devem perecer no holocausto revolucionário. (…) Nova Gazeta Renana, 1849. Documentário The Soviet Story, 2008.“

    Lênin, o psicopata herdeiro do Mensaleiro-mor Marx, como Marilena Chauí, odiava os pobres e a classe média. Veja em https://revolucaorussatragediahumana.blogspot.com/2010/12/vladimir-ilitch-lenin.html/.

    Agora é possível entender porque o jornalista comunista Pepe Escobar afirma que “as eleições presidenciais brasileiras representaram um choque direto entre a democracia e um neofascismo do início do século XXI, entre a civilização e a barbárie””.

    Os comunistas INVENTARAM A BARBÁRIE OCIDENTAL.

    Da Barbárie Oriental podemos falar em outro artigo, mas podemos introduzir um depoimento dos reais inventores da BARBÁRIE nas palavras de Brigitte Gabriel: “”A diferença, meu amigos, entre Israel e o Mundo Árabe é a diferença entre a civilização e o barbarismo. É a diferença entre o bem e o mal [aplausos]… isso é o que nós estamos vendo no Mundo Árabe, eles não têm alma! Eles estão cegamente voltados a matar e destruir. E no nome de algo que eles chamam “Alá”, que é bem diferente do Deus que cremos [aplausos]… porque nosso Deus é um deus de amor” – Brigitte Gabriel, CUFI 2007” Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=GCPO0XxkLO4/.

    Mas se você não acredita na Dra. Brigitte, ouça as palavras dos próprios árabes em “https://www.youtube.com/watch?v=q9ZSII3qADI/.

    A barbárie a que se refere o Pepe Escobar é o meio de vida deles, comunistas materialistas e comunistas teocratas.

    Leia o Manifesto Comunista, O Capital e o Corão para saber a verdade histórica.

    Você já se perguntou porque a História REAL nunca é ensinada nas escolas?

    Simples, porque a maior parte dos professores são de formação marxista, são socialistas ou comunistas ou de alguma outra ideologia acessória.

    O comunista Pepe Escobar define as eleições presidenciais como um “embate dramático entre Haddad e candidato fascista” quando o idolatrado Haddad – que só fazia ressaltar a superioridade do líder corruPTo Mensaleiro da Silva – dispunha mais de 20 minutos de televisão e rádio enquanto Bolsonaro tinha 8 segundos -, e chorava pelo abandono na TV, implorando a Bolsonaro para ir aos “debates televisivos”.

    Não só Haddad, mas TODOS os demais candidatos à Presidente faziam jogral com Haddad e choravam pelo abandono, órfãos de Bolsonaro, que insistia em não ir aos “debates” e falava DIRETAMENTE COM POVO pela INTERNET.

    O comunista Pepe ressalta que “nada menos de 69% dos brasileiros, segundo as últimas sondagens, manifestam apoio à democracia. Ou seja, há 31% que não a apoiam”, ou seja, a imensa maioria da população brasiliana quer se ver livre dos assassinos da democracia, os TRABALHADORES socialistas e comunistas que apoiam o Mensaleiro da Silva e sua quadrilha de criminosos, em grande número já na cadeia, como O Chefe.

    Como todos os comunistas que infestam as mídias impressa, de rádio e TV, e agora na INTERNET, o comunista Pepe cita a imprensa que apoia o comunismo como farol de legalidade e superioridade política: “Revista britânica que defende o o liberalismo econômico considera Bolsonaro a ameaça para a América Latina”, o que é o “óbvio ululante”, pois um país do tamanho do Brasil, com mais de 200 milhões de habitantes, com TODAS as matérias-primas que o mundo ocidental precisa para seu desenvolvimento tecnológico, denuncia o futuro concorrente e suas vantagens competitivas.

    O comunista Pepe cita a “distopia central” mas esquece o passado de construção do socialismo e do comunismo Russo e do canibalismo e destruição da economia e da sociedade Russa pela implantação das ideias que Pepe defende.

    É muita desfaçatez do comunista Pepe referir-se a uma “ditadura 2.0.” à implantação do LIBERALISMO no Brasil quando mais de 250 milhões de pessoas foram EXTERMINADAS pelos comunistas e socialistas na Rússia, no Leste Europeu invadido pela Rússia, pelos Nacionais-socialistas alemães de Hitler e pelos socialistas do Fascista Duce.

    Ao afirmar que Bolsonaro seria um “membro medíocre do Congresso durante 27 anos”, sendo VOTO VENCIDO em todos os projetos apresentados, justamente pelos comunistas corruPTos que, anos mais tarde, acabariam na cadeia, o comunista Pepe se destaca como o profeta do apocalipse materialista.

    Como todo comunista, Pepe assume as acusações impossíveis e serem provadas ao dizer que Bolsonaro “demoniza indiscriminadamente negros, a comunidade LGBT“.

    Se é verdade, porque NENHUM COMUNISTA JAMAIS PROCESSOU Bolsonaro por tais crimes?

    Ao afirmar que Bolsonaro demoniza a “fraude” ambiental o comunista Pepe não comenta o Dr. Luiz Carlos Molion, físico e metereologista, que prova a mentira do aquecimento global. Disponível em https://www.youtube.com/watch?v=OnPdU-PY16A/.

    Ao demonizar o mercado, o comunista Pepe não lembra que foram os banqueiros internacionais, Rotschild entre eles, que financiaram o levante comunista na Rússia, a vida do mensaleiro-mor Marx, o Socialismo Fabiano.

    Ao afirmar que “Bolsonaro pode ser o “salvador” clássico de extrema-direita, segundo o molde nazi” o comunista Pepe MENTE DESCARADAMENTE sobre o nazismo, que ele esconde ser Nacional-SOCIALISMO, exatamente igual ao SOCIALISMO Russo, com base na Teoria do Comunismo do Mensaleiro-mor Marx, o PSICOPATA do milênio, único ser humano a preconizar o EXTERMÍNIO DE POVOS INTEIROS para implantar a Ditadura do Proletariado.

    Como todo comunista, Pepe fabrica uma realidade para substituir a realidade que ele não aceita ao dizer que o Brasil “será governado mais como uma ditadura retro-militar, totalmente subordinada aos caprichos de Washington”, sem mostrar qualquer evidência da existência de militarismo ou de caprichos estrangeiros.

    Como todo comunista Pepe critica o vice-Presidente de se envergonhar “da sua origem mista e é abertamente a favor da eugenia” e ser “escassamente letrado”, esquecendo da ignorância e da cretinice do Mensaleiro da Silva e da Ladra Roussef, que até hoje está procurando como estocar vento.

    Quanto aos esquadrões da morte, explique o comunista Pepe quem mandou matar Bolsonaro, que matou Marielle, quem matou Daniel?

    Quanto ao “desarmamento”, explique o comunista Pepe porque os regimes que ele defende desarmam o povo?

    Dizer que os comunistas teocratas não foram cooptados pelos comunistas materialistas só diz que os comunistas disputam o poder sobre o povo brasiliano.

    Se igualam.

    Quando se refere às “técnicas” de comunicação de Bolsonaro – não são técnicas, são a pura verdade pessoal -, de “falar duro, de forma simplista — são uma linguagem que até um miúdo de sete anos percebe”, é a pura verdade: os jovens do ensino médio estão tendo consciência da realidade quando vêem que seus professores comunistas estão lavando seus cérebros e que agora poderão mudar tudo.

    O comunista Pepe nega os fatos de milhares de páginas dos processos contra os comunistas corruPTos.

    Ao dizer que o Mensaleiro da Silva teria o direito de se candidatar e citar o Papa Católico como fonte de legitimidade do criminosos, apenas mostra que a Igreja Católica escolheu a quadrilha de sua preferência: recebe o Mensaleiro da Silva mas não recebe Fernando da Beira-mar ou Marcola.

    E é só o que o Chefe Católico fez.

    O comunista Pepe tece dezenas de acusações que não pode provar.

    Mas não se resume às acusações vazias de sempre, inova, ao dizer que “Steve Bannon é conselheiro da campanha de Bolsonaro no Brasil”.

    Quanto às notícias falsas e financiamento de ONG e movimentos socialistas, recomendo ao comunista Pepe que conheça o trabalho de Glenn Beck sobre George Soros.

    Quando comunistas conversam livremente – o que só pode acontecer em uma SOCIEDADE LIBERAL -, fazem o que todo comunista faz: PROMOVEM O ÓDIO à toda a população que não se submeta ao comunismo. Eis o Meliante da Silva, o Mensaleiro da Silva: Em entrevista a Mino Carta, Lula disse que “ainda bem que a natureza, contra a vontade da humanidade, criou esse monstro chamado coronavírus, porque esse monstro está permitindo que os cegos enxerguem que apenas o estado pode dar solução a determinadas crises”.” Disponível em https://www.brasil247.com/brasil/e-no-auge-da-crise-que-a-gente-entende-a-importancia-do-estado-diz-lula/.

    O Gabinete do Ódio, o Escritório do Ódio, a Usina do Ódio é uma Política Pública, um Objetivo Nacional Comunista, como sua filósofa-mãe GRITA em https://www.youtube.com/watch?v=OsvhFMrJLT8/.

    Pelas próprias palavras da “filósofa” e sob aplausos e gargalhadas da plateia e de Lula, afirma a filósofa que “odeia a classe média porque ela é o atraso de vida, uma estupidez, é reacionária, conservadora, ignorante, petulante, arrogante, terrorista…”. Pensando que cerca de 54% da população do Brasil se insere na classe média, imagine o quanto de ódio os comunistas vão lançar sobre o povo brasiliano.

    Confira em https://www.youtube.com/watch?v=OsvhFMrJLT8/.

    A corruPTa não pára por aí, continua: “Marilena Chauí falou sobre o ProUni para explicitar o racismo que emergiu com força na sociedade, a partir do momento em que as salas de aula do ensino superior ficaram cheias de pobres e negros” (https://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/05/marilena-chaui-comenta-classe-media.html) sem fazer referência aos resultados da Pátria Educadora em http://download.inep.gov.br/acoes_internacionais/pisa/documentos/2019/relatorio_PISA_2018_preliminar.pdf/ e em https://www.oecd.org/pisa/publications/PISA2018_CN_BRA.pdf/. Veja os resultados globais e do Brasil em https://gpseducation.oecd.org/IndicatorExplorer?plotter=h5&query=2&indicators=R000*R004*R006*R007*R008*R095*R096*R003*R011*R012*R002*R009*R010*M000*M004*M006*M007*M008*M095*M096*M003*M011*M012*M002*M009*M010*S000*S004*S006*S007*S008*S095*S096*S003*S011*S012*S002*S009*S010*N058*N059*N017*N081*N288*N121*N123*N122*N125*N126*N206*N278*N282*N283*N004*N005*N164*N276*N190*N284*N285*N286*N275*N287*N289*N213*N277*N273*N274*R019*R053*R054*R055*R056*R057*R058*R061*R062*R063*R064*R065*R066*R073*R074*R075*R026*R052*R097*N011*N128*N279*N280*N281*N090*X019*X020*X021*X022*X023*X025*X026*X027*X028*X029*X030*X031/

    Segundo a Marilena Chauí a presença de pobres e negros levou o Brasil aos PIORES RESULTADOS nos exames PISA, conclusão óbvia. Palavras dela.

    Quando comunistas conversam livremente – o que só pode acontecer em uma SOCIEDADE LIBERAL -, fazem o que todo comunista faz: PROMOVEM O ÓDIO à toda a população que não se submeta ao comunismo. Eis o Meliante da Silva, o Mensaleiro da Silva: Em entrevista a Mino Carta, Lula disse que “ainda bem que a natureza, contra a vontade da humanidade, criou esse monstro chamado coronavírus, porque esse monstro está permitindo que os cegos enxerguem que apenas o estado pode dar solução a determinadas crises”.” Disponível em https://www.brasil247.com/brasil/e-no-auge-da-crise-que-a-gente-entende-a-importancia-do-estado-diz-lula/.

    O Gabinete do Ódio, o Escritório do Ódio, a Usina do Ódio é uma Política Pública, um Objetivo Nacional Comunista, como sua filósofa-mãe GRITA em https://www.youtube.com/watch?v=OsvhFMrJLT8/.

    Pelas próprias palavras da “filósofa” e sob aplausos e gargalhadas da plateia e de Lula, afirma a filósofa que “odeia a classe média porque ela é o atraso de vida, uma estupidez, é reacionária, conservadora, ignorante, petulante, arrogante, terrorista…”. Pensando que cerca de 54% da população do Brasil se insere na classe média, imagine o quanto de ódio os comunistas vão lançar sobre o povo brasiliano.

    Confira em https://www.youtube.com/watch?v=OsvhFMrJLT8/.

    A corruPTa não pára por aí, continua: “Marilena Chauí falou sobre o ProUni para explicitar o racismo que emergiu com força na sociedade, a partir do momento em que as salas de aula do ensino superior ficaram cheias de pobres e negros” (https://www.pragmatismopolitico.com.br/2013/05/marilena-chaui-comenta-classe-media.html) sem fazer referência aos resultados da Pátria Educadora em http://download.inep.gov.br/acoes_internacionais/pisa/documentos/2019/relatorio_PISA_2018_preliminar.pdf/ e em https://www.oecd.org/pisa/publications/PISA2018_CN_BRA.pdf/. Veja os resultados globais e do Brasil em https://gpseducation.oecd.org/IndicatorExplorer?plotter=h5&query=2&indicators=R000*R004*R006*R007*R008*R095*R096*R003*R011*R012*R002*R009*R010*M000*M004*M006*M007*M008*M095*M096*M003*M011*M012*M002*M009*M010*S000*S004*S006*S007*S008*S095*S096*S003*S011*S012*S002*S009*S010*N058*N059*N017*N081*N288*N121*N123*N122*N125*N126*N206*N278*N282*N283*N004*N005*N164*N276*N190*N284*N285*N286*N275*N287*N289*N213*N277*N273*N274*R019*R053*R054*R055*R056*R057*R058*R061*R062*R063*R064*R065*R066*R073*R074*R075*R026*R052*R097*N011*N128*N279*N280*N281*N090*X019*X020*X021*X022*X023*X025*X026*X027*X028*X029*X030*X031/

    Segundo a Marilena Chauí a presença de pobres e negros levou o Brasil aos PIORES RESULTADOS nos exames PISA, conclusão óbvia. Palavras dela.

    “Em relação ao ensino superior, Weintraub já emitiu várias declarações em que deixa evidente seu menosprezo pelos cursos das áreas de humanas, em transmissão realizada por meio do Facebook ao lado do presidente Jair Bolsonaro, que afirmou apoiar a proposta de seu ministro de reduzir investimentos em cursos de filosofia para priorizar áreas que, na visão deles, “geram retorno de fato”, como “enfermagem, veterinária, engenharia e medicina”.
    “Declarações como essas revelam a incompetência do ministro para gerir área cujo retorno do investimento é em longo prazo. Talvez seja sua experiência no mercado financeiro que o incapacite para lidar com o longo prazo. Como é sabido, no mercado financeiro busca-se especialmente retorno a curto prazo, é uma área que trabalha com a especulação e, por isso, o dinamismo e a velocidade são importantes. “

    Em http://www.justificando.com/2020/03/05/governo-se-inspira-em-estrategias-de-schopenhauer-para-manipular-discursos/

    Ao afirmar que “Weintraub já emitiu várias declarações em que deixa evidente seu menosprezo pelos cursos das áreas de humanas” quando afirmou “apoiar a proposta de seu ministro de reduzir investimentos em cursos de filosofia para priorizar áreas que, na visão deles, “geram retorno de fato”, como “enfermagem, veterinária, engenharia e medicina”, as falácias e os estratagemas desonestos de discurso lógico com vistas a falsificar uma verdade a partir de mentiras ditas sobre verdades a que se refere fora do contexto são usadas como armas de discurso para falsificar uma verdade a partir de mentiras.

    Ao dizer que Weintraub propõe ”reduzir investimentos em cursos de filosofia”, uma verdade, para “priorizar áreas que geram retorno de fato”, como “enfermagem, veterinária, engenharia e medicina”, o que é outra verdade, NÃO PROVA MENOSPREZO, apenas uma racionalidade com base no RETORNO DOS INVESTIMENTOS realizados no sistema educacional em formações profissionais que têm repercussão direta na economia privada.

    O comunista usa uma realidade – o Ministro da Educação Weintraub ser do mercado financeiro e afirmar que o sistema financeiro busca “especialmente retorno a curto prazo – declarações do comunista -, ou seja, especialmente não é o mesmo que unicamente, para justificar a acusação de não ser capaz de fazer investimentos em longo prazo, no entanto, o investimento em Bolsa de Valores é de longo prazo, basta avaliar os dados estatísticos de valorização das ações na Bolsa ao longo dos últimos 30 anos.

    Talvez seja sua experiência no mercado financeiro que o incapacite para lidar com o longo prazo. Como é sabido, no mercado financeiro busca-se especialmente retorno a curto prazo, é uma área que trabalha com a especulação e, por isso, o dinamismo e a velocidade são importantes.

    Acusando o Ministro da Educação de ser incompetente “para gerir área cujo retorno do investimento é em longo prazo” o comunista afirma, ipso facto, que o investimento em longo prazo é ruim para o país.

    Esquece o comunista, que “o dinamismo e a velocidade são importantes” também para os investimentos em longo prazo, ou os investimentos não são feitos e não serão efetivos …. no longo prazo.

    O que fica claro no discurso do comunista é que a corrupção, que literalmente desapareceu do governo federal com a ação do Presidente Jair Bolsonaro e de seus Ministros de Estado, é o investimento de longo prazo que os comunistas têm saudades, são saudosos dos tempos em que um mero presidente de partido político – uma instituição PRIVADA de natureza política – indicava pessoas, em muitos dos casos corruPTos, para ocuparem cargos em Órgãos da Administração Pública Federal, que acabavam financiando o “Caixa 2” nas eleições.

    Outra evidência do sentimento da falta da droga – corrupção – e do dinheiro roubado do povo e da saúde, educação, segurança, principalmente, é o golpe parlamentarista em gestação pelos presidentes da Câmara e do Senado Federal, do STF – um Tribunal de Exceção -, de governadores de São Paulo e Rio de Janeiro e dos comunistas nordestinos, em que o Legislativo Federal recusa o cumprimento da CF88 em dar andamento à Agenda Legislativa do Executivo para prejudicar a ação do Presidente da República. O que os corruPTos não dizem ao povo é que a falta de votação das Medidas Provisórias causa PREJUÍZOS DIRETOS AO POVO brasiliano.

    Analisando os discursos dos comunistas você pode comprovar que os 38 estratagemas de Schopenhauer são ferramentas de trabalho dos comunistas, e como todo comunista, de acordo com Lênin, atribuem a outrem as práticas comunistas que perpetuam.

    Agora que foram pegos usando estratagemas de lógica para falsificar verdades, usam isto contra os LIBERAIS, alegando que são os LIBERAIS são corruPTos.

    A Rede Esgoto está investindo tudo em médio prazo para derrubar o Presidente porque em outubro de 2022 terá o vencimento da Concessão de exploração de rádio e televisão, o que acabaria com a Rede Esgoto.

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