Mulheres à Frente da Tropa. Uma bela homenagem do Ira!

Mulheres à Frente da Tropa
Uma homenagem às mulheres. À frente Carmen Silva, liderança do MSTC

O Ira! escolheu o Dia da Mães, para mostrar seu mais recente clipe, “Mulheres à Frente da Tropa”. Coloca à frente do vídeo, um batalhão de mulheres guerreiras, lutadoras, vencedoras e corajosas. Mais que um sonho, uma vontade de ver um novo pensamento de País, calcado na luta, na empatia e na verdade.

Após 13 anos sem voltar aos estúdios, o Ira! traz um trabalho de inéditas em 10 faixas no álbum de nome homônimo “IRA”, entre elas, “Mulheres à Frente da Tropa”.

Mulheres à Frente da Tropa
Capa do novo disco: IRA

Deste álbum, o primeiro clipe que estea sendo lançado hoje, é o da canção “Mulheres à Frente da Tropa”, cantada e composta por Edgard Scandurra, com um coro de mulheres, entre elas, a cantora Virginie Boutaud, da saudosa banda Metrô.

Gravado em boa parte nas dependências da Ocupação 9 de Julho, o vídeo, dirigido por Luciana Sérvulo, conta uma história a partir do sonho de uma senhora que cochila em sua poltrona. Nesse sonho, surgem diversas mulheres que caminham para seus destinos, entre elas, representantes de outros tempos como a sufragista norte americana na luta pelo seu direto ao voto.

O vídeo mostra ainda, pinturas e figuras marcantes como Marielle Franco, Dandara, Preta Ferreira e conta com a participação de mulheres ativistas, representantes do Movimento dos Trabalhadores Ruais Sem Terra – MST, Movimento dos Trabalhadores Sem Teto – MTST, Movimento dos Sem Teto do Centro – MSTC, estudantes, adolescentes, crianças, artistas e performers, como a bailarina Sandra Miyazawa e lideranças comunitárias como a indígena guarani Sônia Ara Mirim e Carmen Silva, do Movimento dos Sem Teto do Centro – MSTC.

Ao final, muitos rostos de mulheres observam o ‘voar’ da bailarina sobre suas cabeças e sobre a cidade, num claro símbolo de leveza, amor e liberdade. A senhora acorda e o sonho segue.

Assista a esse lindo clipe aqui:

Para seguir a banda Ira!

Site oficial: http://www.iraoficial.com/

Instagram: https://www.instagram.com/oficialira/?hl=en

COMENTÁRIOS

POSTS RELACIONADOS

A poeta e o monstro

A poeta e o monstro

“A poeta e o monstro” é o primeiro texto de uma série de contos de terror em que o Café com Muriçoca te desafia a descobrir o que é memória e o que é autoficção nas histórias contadas pela autora. Te convidamos também a refletir sobre o que pode ser mais assustador na vida de uma criança: monstros comedores de cérebro ou o rondar da fome, lobisomens ou maus tratos a animais, fantasmas ou abusadores infantis?

110 anos de Carolina Maria de Jesus

O Café com Muriçoca de hoje celebra os 110 anos de nascimento da grande escritora Carolina Maria de Jesus e faz a seguinte pergunta: o que vocês diriam a ela?

Quem vê corpo não vê coração. Na crônica de hoje falamos sobre desigualdade social e doença mental na classe trabalhadora.

Desigualdade social e doença mental

Quem vê corpo não vê coração.
Na crônica de hoje falamos sobre desigualdade social e doença mental. Sobre como a população pobre brasileira vem sofrendo com a fome, a má distribuição de renda e os efeitos disso tudo em nossa saúde.

Cultura não é perfumaria

Cultura não é vagabundagem

No extinto Reino de Internetlândia, então dividido em castas, gente fazedora de arte e tratadas como vagabundas, decidem entrar em greve.

Macetando e nocegando no apocalipse

Macetando e nocegando

O Café com Muriçoca de hoje volta ao extinto Reino de Internetlândia e descobre que foi macetando e nocegando que boa parte do povo, afinal, sobreviveu ao apocalipse.