Mais oito mercenários são presos na Venezuela

 

 

Mais oito mercenários que participaram da tentativa de invasão da Venezuela pelo mar a partir da Colômbia, nesse domingo, foram detidos hoje. No final de semana, o grupo teria tentado ingressar pelo litoral de Macuto, estado de La Guaira, durante a madrugada. Os novos detidos foram capturados pela população local na zona de Chuao, no estado de Aragua, norte da Venezuela, após serem detectados por pescadores da região que avisaram a Força Armada Nacional Bolivariana. “Oito “terroristas” morreram no ataque de domingo, segundo o número dois do chavismo, Diosdado Cabello. Durante a operação foi preso Antonio Sequea, que seria o chefe do ataque (vídeo abaixo).

O Ministério Público da Venezuela acusou, nesta segunda-feira, o opositor Juan Guaidó de ter contratado “mercenários” com recursos do país bloqueados pelos EUA para realizar uma invasão pelo mar que o governo Maduro conseguiu impedir no domingo. “Mercenários contratados fecharam ‘contratos’ de US$ 212 milhões com dinheiro roubado da estatal petroleira venezuelana PDVSA e de contas do país que foram bloqueadas por outros países”, disse à imprensa o procurador-geral venezuelano, Tarek William Saab, que vinculou o caso a um ex-militar americano identificado como Jordan Goudreau.

“É público e notório esse contrato. Aqui vemos as assinaturas (…) do cidadão Juan Guaidó” e “do próprio Jordan Goudreau”, disse o procurador, fazendo referência a uma foto do suposto acordo, divulgada por uma jornalista venezuelana que mora em Miami, Patricia Poleo. Saab também divulgou um vídeo de Goudreau, o fundador de uma empresa de segurança e defesa chamada Silvercorp USA, no qual o ex-oficial militar garante que uma operação contra Maduro estava em andamento.

O Ministério Público abriu várias investigações contra Guaidó, mas não emitiu um mandado de prisão. Saab informou que existem 114 presos e 92 pessoas procuradas para serem presas por planos contra Maduro e o governo desde que houve um ataque com drones repletos de explosivos durante um ato militar em 2018.

Segundo o procurador, durante tentativa de “invasão” foram apreendidas armas da oposição roubadas da sede do Parlamento em 30 de abril do último ano, quando um grupo de soldados se revoltou, com o apoio de Guaidó. O presidente Maduro disse hoje que “o principal objetivo” da operação dos mercenários era matá-lo.

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COMENTÁRIOS

2 respostas

  1. Será (torço para que não), que não são apenas “bois de piranha”? Tempos difíceis quando se tem um fascista desequilibrado, querendo se reeleger agora em novembro.

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