Por Ricardo Melo
A entrevista de Lula no Jornal Nacional não deixou dúvidas.
Não há como comparar seu governo com o desmantelamento do país promovido por um capitão expulso do Exército que assaltou o Planalto.
O ex-presidente não fugiu de nenhuma pergunta. Seus aliados temiam que o assunto “corrupção” colocasse Lula nas cordas. Perda de tempo.
Ao responder sobre o tema, Lula lembrou que foram os governos do PT que montaram um sistema de combate à roubalheira combinando Polícia Federal, Ministério Público e Judiciário, sob o comando então ministro Marcio Thomaz Bastos. O silêncio dos entrevistadores foi ensurdecedor.
O decorrer da entrevista seguiu o mesmo tom. Vamos combinar: as perguntas foram medíocres. Iniciar o programa falando sobre como indicar um procurador-geral cheira à falta de assunto. Por que não perguntar o que Lula acha da atividade do atual? Ali Kamel, bom dia!
O programa tedioso serviu apenas para um objetivo: mostrar que entre Lula e Bolsonaro existe uma distância abissal. Provavelmente isto explique a hesitação do impostor em participar de debates com os quais se comprometeu.
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