Grife carioca Reserva é acusada, mais uma vez, de racismo nas redes sociais

“A exposição de um manequim representando um negro quebrando a vidraça de uma loja da Reserva, num shopping de Salvador, é completamente irresponsável e racista. É repugnante! No mesmo país onde um jovem negro é assassinado a cada 23 minutos”.

Assim se expressou, em seu Twitter, a vereadora @BennyBriolly, primeira travesti eleita para a Câmara Municipal do Rio de Janeiro e que se apresenta nas redes sociais como preta, favelada e do axé. Após a repercussão negativa na redes sociais, a grife retirou da loja o manequim negro que quebrava a vidraça.

Mas essa não foi a primeira vez que a Reserva, grife carioca que já teve ou ainda tem como sócio o apresentador Luciano Huck, se envolveu em polêmicas. Em 2014 a grife foi acusada de machismo, quando as etiquetas de instruções de lavagem das roupas vinham com a frase: “Para entender melhor a simbologia da lavagem acesse…. Ou dê para sua mãe. Ela sabe como fazer isso bem”.

Daí pra frente a coisa só piorou. Em março de 2015, uma campanha colocou máscaras de veado e macaco em manequins, afirmando: “o preconceito está na sua cabeça”.

O Procon ficou de olho e no mesmo ano notificou a marca UseHuck, que vendeu pelo site uma camiseta infantil com a frase “Vem ni mim eu que tô facin”, considerada incitação à pedofilia e violência contra crianças e adolescentes.

Em fevereiro de 2016, a empresa foi acusada de racismo pela primeira vez ao pendurar manequins negros com os pés amarrados com cordas, de cabeça para baixo, na vitrine de sua loja no Shopping Rio Sul (RJ). A campanha foi considerada ofensiva pelo público.

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