Fica Ancine

Encerramento do ato "Fica Ancine" nas escadarias do Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Foto: Acervo API

Nesta terça-feira, dia 17 de setembro de 2019, profissionais do audiovisual brasileiro quebraram o jejum das ruas realizando o primeiro ato de 2019, chamado “Fica Ancine”, contra a censura, pela normalização das atividades da Agência Nacional do Cinema, e pela manutenção do seu escritório central na cidade Rio de Janeiro. O ato carioca – idealizado pelo Movimento Filma Rio e coorganizado pela API, Associação das Produtoras Independentes do Audiovisual Brasileiro – levou cerca de 400 pessoas para a porta da Agência, na Av Graça Aranha, na Cinelândia, onde foram entregues flores brancas para os servidores. Também foram espalhadas dezenas de cartazes com os dizeres “Fica Ancine”, “Censura Nunca Mais”, “Audiovisual com a Educação”, “Audiovisual gera 20bi”, “Os recursos do FSA são provenientes da indústria audiovisual”, entre outros. O ato encerrou-se por volta de 19h nas escadarias do Theatro Municipal Municipal do Rio de Janeiro.

“Fica Ancine” chegou, simultaneamente, à sede da Agência, em Brasília, por iniciativa da ABCV – Associação Brasiliense de Cinema e Vídeo (seção ABD-DF) e da Frente Unificada de Cultura, que aderiram ao ato, levando 20 de seus representantes ao encontro de servidores.

Além disso, na data de hoje, cerca de 500 profissionais do audiovisual postaram nas suas redes sociais fotos com a hashtag #ficaancine, muitos dos quais trabalhando em sets de filmagem nos estados de SP, PE, RJ, GO e DF.

As cartas abertas do Movimento Filma Rio e da API sobre o ato “Fica Ancine” podem ser consultadas aqui:

Carta Aberta do Movimento FILMA RIO

Carta Aberta da API

COMENTÁRIOS

2 respostas

POSTS RELACIONADOS

A poeta e o monstro

A poeta e o monstro

“A poeta e o monstro” é o primeiro texto de uma série de contos de terror em que o Café com Muriçoca te desafia a descobrir o que é memória e o que é autoficção nas histórias contadas pela autora. Te convidamos também a refletir sobre o que pode ser mais assustador na vida de uma criança: monstros comedores de cérebro ou o rondar da fome, lobisomens ou maus tratos a animais, fantasmas ou abusadores infantis?

110 anos de Carolina Maria de Jesus

O Café com Muriçoca de hoje celebra os 110 anos de nascimento da grande escritora Carolina Maria de Jesus e faz a seguinte pergunta: o que vocês diriam a ela?

Quem vê corpo não vê coração. Na crônica de hoje falamos sobre desigualdade social e doença mental na classe trabalhadora.

Desigualdade social e doença mental

Quem vê corpo não vê coração.
Na crônica de hoje falamos sobre desigualdade social e doença mental. Sobre como a população pobre brasileira vem sofrendo com a fome, a má distribuição de renda e os efeitos disso tudo em nossa saúde.

Cultura não é perfumaria

Cultura não é vagabundagem

No extinto Reino de Internetlândia, então dividido em castas, gente fazedora de arte e tratadas como vagabundas, decidem entrar em greve.

Macetando e nocegando no apocalipse

Macetando e nocegando

O Café com Muriçoca de hoje volta ao extinto Reino de Internetlândia e descobre que foi macetando e nocegando que boa parte do povo, afinal, sobreviveu ao apocalipse.