Festival Livre Canções de Agora canta a cultura de resistência a Belo Horizonte

Foto: Agatha Azevedo | Jornalistas Livres
Entendendo a cultura como parte da disputa política do sensível e imaginável da sociedade, mais uma vez os artistas se entendem como vanguarda responsável por criar os sons e tons que serão tema das lutas do próximo período.
 
Para Pereira da Viola, é importante produzir uma música que “dialogue com a realidade que estamos vivendo, propondo novos conceitos e novos horizontes em um processo de libertação humana, para falar diretamente no coração das pessoas. Neste período de eleições, viemos demarcar território, sabemos para que serve a música que fazemos. “
Foto: Agatha Azevedo | Jornalistas Livres
Nesta primavera do lúdico e do poético, entram também os sonhos e a síntese dos sentimentos do povo trabalhador. É preciso se harmonizar para interpretar o mundo a partir das utopias de transformação da sociedade. Para recobrar a esperança, e alinhar a crescente vontade de se movimentar, a proposta do Festival Livre Cancoes de Agora é de criação musical, com letras que dialoguem com este momento. 
 
Foto: Agatha Azevedo | Jornalistas Livres
“Esse Festival surge com o propósito inicial de construirmos de forma coletiva um lugar em que a gente possa dialogar com as novas linguagens artísticas e com a criação, que tem um potencial de transformação muito grande, que muitas vezes não tem um lugar para desaguar.”, explica Pereira da Viola
 
Entendendo a arte como alicerce da produção e articulação do Armazém, que alem da comida saudável, fruto da reforma agrária, faz florescerem vozes de luta e resistência, o Festival propõe inaugurar um novo espaço no Armazém, para a cultura e a formação, ampliando as iniciativas já existentes de aulas de dança, capoeira e ensaios.
 
Em meio à mistura de energias místicas e amor, o Armazém do Campo convida a todos e todas para disfrutar livremente da arte que se coloca contra o fascismo e o retrocesso. O Festival começa às 18h, na Av. Augusto de Lima, 2136, em frente ao Armazém do Campo, e é aberto a todos e todas.
Foto: Agatha Azevedo | Jornalistas Livres

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