Fernanda Montenegro, aos 92 anos, defende voto em Lula

Em entrevista à revista Veja, a atriz Fernanda Montenegro revela que faz questão de comparecer às urnas em outubro
Atriz Fernanda Montenegro - Foto: reprodução
Atriz Fernanda Montenegro - Foto: reprodução

Um dos grandes nomes do cinema nacional, Fernanda Montenegro, revela, nessa quarta-feira (10), o seu enorme desejo em participar das eleições de 2022. Em entrevista publicacada na coluna de Valmir Moratelli, a atriz de 92 anos conta sobre a sua insatisfação com a situação atual do país. Embora o voto de maiores de 70 anos seja facultativo, diz fazer questão de participar da votação em outubro.

Como atriz, Fernanda Montenegro conta lamentar o corrente desmonte da cultura arquitetado pelo governo de Jair Bolsonaro. “Sem a cultura das artes, um país não existe. Está provado na história. O atual governo é tragicamente inoperante. Vendável e comparável“. E conclui: “Na concorrência, Lula está à frente? Que venha Lula!”.

Durante os anos, Fernanda Montenegro manteve-se distante de declarações e envolvimentos com a política. No passado, a atriz foi convidada para participar do Ministério da Cultura, criado em 1985. Entretanto, recusou, pois alegou que não estava pronta para deixar o teatro.

Em entrevista concedida à Folha, em novembro de 2021, a atriz havia declarado o seu descontentamento com o governo Bolsonaro. Entretanto, na ocasião, tinha dito não querer nem Lula nem Bolsonaro. Agora, às vésperas das eleições, Fernanda Montenegro opta por um caminho. É impossível ser neutro em um trem em movimento. Escolheu Lula.

COMENTÁRIOS

Uma resposta

  1. Maravilhosa atriz, coerente… Viva a Cultura e Educação, pois ambas constroem cidadãos críticos e mais humanos…

POSTS RELACIONADOS

O direito do trabalho ainda respira

Danilo Santana, estudante Direito da PUC-SP O Direito do Trabalho ainda respira. Mesmo que esteja por aparelhos, ainda existe uma salvação, apesar dos esforços do

Revolução das consciências

“A democracia precisa ser libertada de seus vícios conservadores e emancipada da apropriação burguesa. A comunicação é questão de saúde pública”