Nós, do Jornalistas Livres, reconhecemos a importância de elegermos candidaturas indígenas, LGBTQIA+, feministas, negras, que lutem pelos movimentos sociais e pelos grupos minorizados e historicamente hostilizados no nosso país. É preciso entender o valor e a essencialidade do voto nessas eleições para o futuro do Brasil, que pede por socorro após quatro anos de um governo que possibilitou o desmonte de múltiplas políticas públicas e direitos fundamentais, além de fomentar o ataque (tanto moral quanto físico) a várias minorias sociais.
Após o desmantelamento do Ministério da Cultura, da não demarcação de terras indígenas, dos incentivos ao avanço do garimpo e do agronegócio, e de afrontas aos direitos básicos das mulheres, negros, LGBTQIA+ e PcD, é necessário por um basta nesse ciclo de graves ofensivas a população brasileira.
Nunca ficou tão escancarada a necessidade de termos representantes que de fato lutem pelas mudanças que queremos ver no Brasil e por projetos que garantam qualidade de vida e dignidade às pessoas mais afetadas pelas políticas do governo Bolsonaro.
Com isso, ao longo das próximas semanas, lançaremos uma série de reportagens especiais, toda terça e sexta-feira, sobre diferentes bancadas existencialistas que lutam por um lugar em Brasília. Daremos início as publicações amanhã (23), com a apresentação da Bancada do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), seguida pela Bancada do Cocar, Feminista, Negra, LGBTQIA+ e de Pessoas com Deficiência (PcD). Convidamos os nossos leitores a conhecerem tais candidaturas, para que, assim, possamos mudar o caminho de nosso país.