Enfim a hipocrisia. EUA celebram democracia enquanto violam direitos humanos

Para comemorar o Dia Internacional dos Direitos Humanos, a justiça britânica achou de bom grado acatar o pedido dos EUA para a extradição do ativista Julian Assange, do Wikileaks, que denunciou os crimes de guerra norte-americanos, onde será julgado com toda a parcialidade pertinente a sua tão celebrada democracia, taoquei?

Por Gladson Targa

Para comemorar o Dia Internacional dos Direitos Humanos, a justiça britânica achou de bom grado acatar o pedido dos EUA para a extradição do ativista Julian Assange, do Wikileaks, que denunciou os crimes de guerra norte-americanos, onde será julgado com toda a parcialidade pertinente a sua tão celebrada democracia, taoquei? Joe Biden – o branquinho limpinho cheiroso da viralatalândia que ama a tokenização de bandeiras identitárias –, para melhorar sua popularidade e o moral em casa, às vésperas do Natal, como todo bom cristão, incita discórdia e violência contra quem não está de acordo com seus ideais de liberdade e justiça, e investe massivamente no conflito entre Rússia e Ucrânia, China e Taiwan, Irã e Israel, entre outros, além de meter o dedo sujo de sangue onde for do interesse daqueles que bradam despudoradamente que “darão golpes onde quiserem, lidem com isso”, amém.

Em sua Cúpula da Democracia, Biden convidou países alinhados com seus interesses e valores – fascismo, entreguismo, necroliberalismo, etc. –, tais como Brasil e Filipinas, para ali celebrarem a democracia à serviço do patrão. A China, maior produtor, exportador e importador de qualquer coisa no mundo, não foi convidada para a “festa da democracia” – afinal, erradicar a pobreza e a fome não é nada democrático –, e ainda é vítima de um boicote a sua Olimpíada de Inverno.

Os EUA estão muito preocupados com a paz mundial, pois essa não dá lucro para o patrão, que está passando necessidades e precisa urgentemente de uma guerra para manter seu bolso transbordante, pfiu, pfiu. Há décadas, os EUA atacam violentamente todo e qualquer país ou pessoas que expõem sua sujeira, sua podridão individualista, ora com invasões e saques, ora com sua doutrinação antipolítica através das mídias hegemônicas em nome da democracia e da liberdade de consumo contra a ameaça comunista, corrompendo, massacrando, assassinando, apagando vidas, culturas e lutas – essas, cada vez mais cativas de celebbbridades, da lacração e da cultura do topo –, para saciar sua fome de tudo, com direitos humanos reservados apenas para humanos direitos – e de direita –, com ONU, com tudo.

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