Emanoel Araújo, artista plástico afro-brasileiro, morre em São Paulo aos 81 anos

Diretor Curador e Executivo do Museu Afro Brasil, Emanoel Araújo, foi encontrado sem vida nesta quarta-feira (07) em sua residência
Emanoel Araújo. Foto: Reprodução/Museu da Pessoa

O Diretor Curador e Executivo do Museu Afro Brasil, Emanoel Araújo, faleceu na manhã desta quarta-feira (07), aos 81 anos. Ele foi encontrado em sua residência, no bairro da Bela Vista, por um funcionário. O velório será realizado no pavilhão do museu, na quinta-feira (09) e será aberto ao público. O local receberá o nome do diretor. 

Por: Dani Alvarenga.

Emanoel Araújo também era artista plástico e escultor. Teve sua primeira exposição em 1959, em Santo Amaro da Purificação, na Bahia, sua terra natal. Sua primeira premiação foi em 1966, na II Exposição Jovem Gravura Nacional no Museu de Arte Contemporânea de São Paulo. Durante sua trajetória profissional recebeu sete prêmios por suas obras, o último foi a Medalha Tarsila do Amaral, em 2021. 

Além do seu trabalho como artista, Emanoel Araújo também foi diretor do Museu de Arte da Bahia (1981- 1983). Em 1988, atuou como professor de artes gráficas e escultura no Arts College, na The City University of New York City. Já entre 1992 e 2002, foi membro convidado da Comissão dos Museus e do Conselho Federal de Política Cultural. Estava desempenhando suas atividades como Diretor Curador e Executivo do Museu Afro Brasil desde 2004, quando fundou a instituição. 

O governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), decretou luto de três dias no estado. O Diretor do Itaú Cultural, Eduardo Saron, e o secretário de Cultura e Economia Criativa do Estado, Sérgio Sá Leitão,  também lamentaram a morte de Emanoel Araújo.

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