Em apoio a Israel; comitiva da bala embarca para o mediterrâneo

Membro do Comitê de Solidariedade a Luta do Povo Palestino. 8 de Março, 2019, Rio de Janeiro. Foto: Tomás Soares / Jornalistas Livres
Por Tomás Soares

 

Mundo

No último dia trinta completou 1 ano do início das manifestações conhecidas como a “Grande Marcha de Retorno”, milhares de palestinos protestam na fronteira de Israel com a Faixa de Gaza.

Os palestinos reivindicam a suspensão imediata do cerco geográfico imposto pelo Estado de Israel. Segundo autoridades de Saúde Palestinas, 3 ADOLESCENTES FORAM MORTOS pelas Tropas Militares de Israel.

Em contrapartida, as forças de Defesa Israelenses declararam que alguns protestantes palestinos estavam armados com facas e atiraram pedras contra os soldados de Israel que estavam na fronteira.

BRASIL

Na madrugada de ontem, 31, Bolsonaro embarcou para Tel Aviv em sua terceira viagem internacional desde que assumiu a presidência. (A comitiva conta com a presença de 4 Ministros, dentre eles, Ernesto Araújo, Ministro das Relações Exteriores).

Confirmando o propósito de sua viagem, no fim da tarde do último domingo, Bolsonaro anuncia uma  possível transferência de parte da embaixada em Israel para Jerusalém, promessa anteriormente feita por Bolsonaro ao premiê israelense, Benjamin Netanyahu. A transferência significa uma mudança significativa do local de representação diplomática, Tendo em vista que tal mudança reconheceria Jerusalém como a capital do Estado de Israel.

Nas palavras de Bolsonaro ele tem

“compromisso, mas meu mandato vai até 2022. Tem que fazer as coisas devagar, com calma, sem problemas”

Diante dos recentes acontecimentos, não há muito o que se comemorar. No entanto, em termos de Bolsonaro, talvez seja sua primeira atitude diplomática, ou quem sabe até, sua primeira atitude de fato politica desde a posse. Tendo em vista que sua governança até então restringia-se à 140 caracteres, nos quais o próprio, aparentemente se dedicava a expor conflitos internos e compartilhar memes.

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