DAS ALEGAÇÕES NA RONDA NOTURNA

Ah, é dente de onça essa vida no cangote.

Já nem me aventuro entre debates,

abro apenas folhas antigas no que chamavam

livros.

 

Inútil por-se a propósitos,

todos já tão definidos.

 

São todos poros no papel, boa celulose em antiga tipografia,

letra após letra.

 

Renega-se, fica o dito pelo não dito

 

 

Fica mesmo, aos arriscados desse tempo,

um passo.

Caminhada.

 

 

Tudo de novo.

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