A cidade de Brotas, interior de São Paulo, passou a ter grande visibilidade desde novembro, por conta do abandono de 1.000 búfalas que foram deixadas em situação de negligência pelo fazendeiro Luiz Augusto Pinheiro de Souza, na intenção de deixar os animais morrerem de sede e fome na fazenda Água Sumida.
Um laudo preliminar feito por peritos da USP e UNESP concluiu que o fazendeiro não demonstrou preocupação com as búfalas, com os rebanhos ao redor e com a saúde pública, produzindo poluição ambiental e a destruição da fauna e flora em período em que o país atravessa um dos maiores fenômenos de pobreza e fome nas últimas décadas. Centenas de ativistas se mobilizaram para chegar à cidade e socorrer os animais. A ONG ARA assumiu a tutela dos animais, enquanto o caso não passar por julgamento.
Assim como a fundação, outras coletivos estão contribuindo com os cuidados e a manutenção dos animais, que demandam 10 toneladas de feno e selagem por dia, além de 11 mil litros de água.
A ONG ARA continua recebendo contribuições para a recuperação dos animais. Para quem se interessar em contribuir com esta luta basta entrar em contato com o perfil @bufalas_de_brotas, afinal, o agro não é pop, nem seus financiadores!
Texto e fotos de Nívea Magno (@niveamagno_)