Bolsonaro pretende ser presidente do Brasil, mas o Brasil quer um presidente que “flerta” com o nazismo? Relembre aqui algumas vezes em que Jair Bolsonaro esteve próximo à essa ideologia macabra. Cara de rato, focinho de rato, rabo de rato, cheiro de rato…é rato!
Jair Bolsonaro diz que líder nazista soube impor ordem e disciplina
Em 1988, o então deputado federal Jair Bolsonaro fez um discurso na Câmara dos Deputados defendendo a liberdade de expressão de jovens de um colégio em Porto Alegre que elegeram Adolf Hitler como personagem histórico mais admirado. “Eles têm que eleger aqueles que souberam, de uma forma ou de outra, impor ordem e disciplina” disse Bolsonaro.
No discurso, Jair Bolsonaro ainda criticou o presidente da época, Fernando Henrique Cardoso. Segundo ele, não fazia sentido os jovens da escola escolherem FHC como figura mais admirada porque “logicamente estariam elegendo o pai do Governo mais corrupto da História do Brasil, porque ele não admite que nenhuma denúncia de corrupção seja apurada por esta Casa. Ele não é exemplo para a juventude.”
Bolsonaro diz que Holocausto é perdoável
Em 2019, durante um encontro com evangélicos no Rio de Janeiro, Bolsonaro discursou sobre sua ida ao Museu do Holocausto. Durante sua fala, o presidente da República disse: “Fui, mais uma vez, ao Museu do Holocausto. Nós podemos perdoar, mas não podemos esquecer”.
“Holocausto” é o nome do assassinato em massa de mais de 6 milhões de judeus cometidos por nazistas durante o regime totalitário de Adolf Hitler.
Encontro de Bolsonaro com Beatrix von Storch
Em 2021, Bolsonaro teve um encontro com Beatrix von Storch, neta de ministro de Hitler e vice-presidente do partido neonazista Alternativa para a Alemanha (AfD). “Ao contrário do que diz a imprensa, ELE? é humilde, amável e bem humorado no trato pessoa”, disse Bolsonaro em rede social.
O partido alemão é declaradamente anti-imigração, e alguns de seus membros relativizam o Holocausto e o nazismo.
Bolsonaro tira foto com sósia de Hitler
Em 2015, Carlos Bolsonaro convidou o professor Marco Antônio Santos para discursar na Câmara dos Vereadores em defesa do Escola sem Partido, um movimento que estabelece regras sobre o que pode, ou não, ser dito em sala de aula pelos professores.
O movimento, que se tornou um projeto de lei, já foi criticado por educadores por promover censurar os docentes.
Marco Antônio Santos, que era candidato a vereador, apareceu na Câmara vestido como Hitler – usando um bigode característico do nazista, um corte de cabelo semelhante e um terno com broches militares. Em 2016, um internauta resgatou uma foto de Bolsonaro ao lado de Santos. Na época, ambos eram do Partido Social Cristão (PSC).
Roberto Alvim
Roberto Alvim, antigo Secretário Especial da Cultura, foi demitido do cargo após citar, quase por completo, um discurso de Joseph Goebbels, ministro de propaganda de Hitler.
A comparação entre o discurso de Alvim – “A arte brasileira da próxima década será heroica e será nacional (…) e será igualmente imperativa (…) ou então não será nada” – e de Goebbels – “A arte alemã da próxima década será heroica (…) será nacional com grande páthos e igualmente imperativa e vinculante, ou então não será nada” – mostra que o antigo secretário se inspirou na fala de um nazista para discursar.
Ao fundo do vídeo, ainda é possível ouvir o prelúdio de Lohengrin, ópera de Richard Wagner, um compositor alemão que
Ao fundo, ouve-se o prelúdio de Lohengrin, ópera de Richard Wagner, compositor alemão idolatrado por Hitler.
Confira o discurso na íntegra: