ABI é solidária a Sônia Guajajara e Rodrigo Pilha

A Associação Brasileira de Imprensa (ABI) repudia a atitude da Polícia Federal de intimar Sônia Guajajara, dirigente da Articulação dos Povos Indígenas do Brasil, para que prestasse depoimento num inquérito no qual é arrolada.

Por incrível que pareça, a acusação da PF é que Sônia fez críticas ao presidente Jair Bolsonaro numa série de vídeos intitulada “Agora é a vez do maracá”.


Sônia denunciou a perseguição política que está sofrendo como “inaceitável e absurda”.
Também tem a solidariedade da ABI o ativista político Rodrigo Pinha, preso desde o dia 18 de março por ter estendido em Brasília uma faixa que classificava Bolsonaro como genocida.
Pilha denunciou, ainda, que foi espancado na prisão por policiais, fato que já levou o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) a pedir uma investigação e o exame de corpo de delito.
Repete-se nestes dois episódios algo que vem se tornando praxe no país: o uso de instituições do Estado para tentar intimidar opositores de Bolsonaro e críticos à sua política genocida.
Sônia e Pilha têm a integral solidariedade da ABI.


Engana-se o governo Bolsonaro se pensa que vai intimidar quem denuncia seus atropelos.
Os democratas não vão se calar. A ABI estará com eles.

Paulo Jeronimo, presidente da ABI

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