MST lança a 4a Feira Nacional da Reforma Agrária

Grande compromisso da feira, é discutir o paradigma de uso dos bens da natureza e trazer soluções. 

Como uma maneira de dialogar com a sociedade e  a nossa proposta de ocupação da terra e uso dos bens da natureza, a décima edição, surge como parte de ações sistemáticas que acontecem em todo Brasil nos estados e cidades. 

“Pensar na luta pela terra e por alimentação digna também está relacionado a pensar a forma como pensamos o planeta, é repensar a forma como ocupamos a terra e como repensamos nosso modelo civilizatório.” – Ceres Hadich – Direção Nacional do MST

Para acontecer, ela conta com uma grande articulação coletiva, que transpassa  o MST e envolve o poder público e  até mesmo a população paulista, que durante os anos em que a feira esteve suspensa, reivindicou ativamente a necessidade de realização da feira no Parque da Água Branca.

A feira, além de trazer produtos in natura e produtos embalados, ou minimamente processados, traz também a proposta de apresentar a culinária da terra, como uma maneira de retomar os costumes de alimentação de terra, em contraponto ao modelo de alimentação a partir de  ultraprocessados, largamente difundido nas grandes cidades. Este diálogo se dará por meio da instalação de 30 cozinhas, que farão 90 pratos típicos, desde tacacá à arroz carreteiro.

Durante a feira, ao menos 1200 pessoas  de 23 Estados deverão se deslocar do Brasil até São Paulo para trabalhar na produção da feira. Serão transportados até São Paulo Durante a feira em 50 carretas 500 toneladas de produtos, a serem expostos  e comercializados. 

Durante a feira, aproximadamente 300 artistas se apresentação na feira, dentre eles Zeca Baleiro, Jorge Aragão, Gabi Amarantos e a Camisa Verde Branco

Como ato de solidariedade do MST, 5% de toda a produção transportada para feira, ou seja, 25 toneladas de alimentos, serão destinados  para atender a populações em situação de vulnerabilidade social em São Paulo.

Fotos: Junior Lima @xuniorl / MST

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