600 reais não compram o povo; em pesquisa, Lula cresce 8 pontos entre os mais pobres

Segundo pesquisa BTG/FSB divulgada nesta segunda (15), Lula cresce 8 pontos entre os beneficiários do programa Auxílio Brasil de Bolsonaro
Lula em encontro com jovens de Heliópolis - Foto: Bruno Santos
Lula em encontro com jovens de Heliópolis - Foto: Bruno Santos

Divulgada na manhã desta segunda-feira (15), a pesquisa BTG/FSB mostra o ex-presidente Lula com 45% de intenções de voto. Na pesquisa anterior, divulgada no dia 8, era anunciado que a vantagem de Lula caía de 13 para 7 pontos, chegando aos 41%. Recuperando sua força, o candidato petista se apresenta agora com 11 pontos de vantagens. Entre os beneficiários do Auxílio Brasil, cresce ainda 8 pontos, reunindo ao total 62% de intenção de voto nesse grupo.

Nessas eleições, o Auxílio Brasil é uma das principais apostas do presidente Jair Bolsonaro (PL). O nome do programa surge, inclusive, contrastando com o antigo Bolsa Família, símbolo dos governos petistas. Em 24 de junho, o político anunciava o reajuste do valor do programa, passando de R$400 mensais para R$600. A declaração aconteceu durante uma cerimônia de entrega de casas populares em João Pessoa, na Paraíba. No último dia 9, mais de 20 milhões de famílias passaram a receber o novo valor. Entretanto, a pesquisa publicada nesta segunda (15) demonstrou que o efeito esperado pelo político caminhou na contramão. As apostas de Jair vão por água abaixo: 62% dos beneficiários do Auxílio Brasil estão com Lula.

Bolsonaro estagna na pesquisa

Na pesquisa BTG/FSB, o presidente Jair Bolsonaro (PL) mantém a porcentagem de 34% de intenção de votos. Muito distantes dos dois primeiros candidatos, temos Ciro Gomes (PDT) com 8%, com 1 ponto a mais, e Simone Tebet (MDB) com 2%, 1 ponto a menos. A grande disputa, portanto, ainda se concentra nos primeiros coloados.

Sobre a avaliação do governo, a pesquisa registrou que Bolsonaro continua sendo considerado ruim ou péssimo por 44% dos entrevistados. Em 21 de março, a porcentagem de pessoas que pensava assim equivalia a 53%. Enquanto isso, 33% acham o governo ótimo ou bom.

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